Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 24/ABR/1978
Marcia Brito & Marcio Ehrlich

 

Janela Publicitária
Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Tribuna da Imprensa.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.


EDIÇÃO EXTRA

O que seria do III Congresso de Propaganda se o Anhembi não tivesse corredores?

O III Congresso Brasileiro de Propaganda, realizado na última semana, se comportou inicialmente conforme esperado pelo meio publicitário presente, ou seja, sem grande expectativas. Destinado basicamente à aclamação do Código de Auto-Regulamentação Publicitária, que teve seu período de pré-redação, principalmente no último ano, o III Congresso até recebeu, de alguns participantes, o título de "2º Congresso da Arena", no qual todos se reuniriam para votar uma ideia já estabelecida. Da mesma maneira, o próprio Código chegou a ser chamado de "Pacote de Abril da Propaganda".
Dotado de um Regulamento extremamente rígido, o III Congresso acabou motivando seus participantes a se reunirem nos corredores do Anhembi, fora das Sessões Plenárias, para tentativas de reorganização de posições sobre temas considerados proibidos. A partir daí, o III Congresso se tornou uma realidade dinâmica e aglutinadora dos anseios da classe publicitária. Ao final, podia-se dizer que o Congresso foi um sucesso, e mais, uma vitória de seus participantes. Se durante os painéis realizados no auditório o debate estava restrito aos convidados da mesa, restando ao plenário a realização de perguntas por escrito, que ainda sofriam triagem antes de serem encaminhada (o que também fez com que os painéis fossem chamados de "entrevistas coletivas"), a movimentação paralela obrigou a que se abrissem ao diálogo as Comissões e Subcomissões.
Neste ponto mereceu atenção a Comissão coordenada por Armando Ferrentini e vice coordenada por Roberto Simões. Contrariando o regulamento que impedia a participantes inscritos, em determinada Comissão a assistir ou votar em outras comissões, (o que acabou sendo imitado pelas outras comissões), foi este foi este grupo que aprovou a moção apresentada pelo presidente do Clube de Criação do Rio de Janeiro, Pedro Galvão, pelo apoio do III Congresso e da classe publicitária, ao restabelecimento do Estado de Direito. O texto da moção foi o seguinte:
"Os participantes do III Congresso Brasileiro de Propaganda, conscientes de seu papel na vida econômica e cultural do País e de suas responsabilidades neste momento de importantíssimas definições na história do Brasil, expressa seu apoio a todos os esforços empreendidos, tanto em áreas governamentais como nos poderes legislativo e judiciário e amplos setores da opinião pública nacional, visando o restabelecimento em nossa pátria do Estado de Direito e todas as garantias legais dai decorrentes".

Subcomissão de Criação responde a Alex Periscinoto

Um dos momentos mais lamentáveis do III Congresso foi a declaração de Alex Periscinoto, diretor da ALMAP – Alcântara Machado. Alex, durante sua palestra, quando sugeriu que os publicitários deviam usar seu talento, e não se preocupar com participações políticas, afastando-se das igrejinhas e associações para voltar às pranchetas e às máquinas de escrever.
Estranhamente, a plateia absorveu sem maiores preocupações estas declarações envolvidas que foram na quantidade de piadas contadas por Alex Periscinoto até o final de sua exposição. Apesar disso, o assunto não conseguiu ser esquecido, e a resposta não tardou a surgir. E vejo em forma da Abertura da apresentação da Subcomissão de Criação, coordenada por Sérgio Toni, durante a última Sessão Plenária. Seu conteúdo é o seguinte, na íntegra:
“O que mereceu o trabalho da Comissão de Criação, além das propostas e teses de caráter técnico, foram as teses e propostas de caráter social. Neste III Congresso Brasileiro de Propaganda, e no 1º Encontro Nacional de Criação Publicitária, realizado no Rio de Janeiro, constatou-se que os profissionais de criação não são alienados dos problemas que afligem nosso País. E que os movimentos e reivindicações gerados em Clubes de Criação, demonstraram que os profissionais de propaganda não são robôs das pranchetas e das máquinas de escrever, e sim brasileiros que usam seu talento para criar, mas também para se envolver nos problemas políticos e econômicos da Nação. O atrofiamento da força criativa só poderá acontecer se for atrofiada a consciência de cidadão com obrigações e direitos sociais. O publicitário que pensa, come e bebe e só vive em função da propaganda é um tipo em desuso, completamente superado que pouco serve à classe e à vida da comunidade”.

Associações de Propaganda fundam entidade nacional

As Associações de Propaganda dos vários Estados brasileiros fundaram, durante o III Congresso, o Conselho Nacional de Associações Estaduais de Propaganda – APs Brasil, entidade que atuará representando nacionalmente os interesses dos publicitários brasileiros.
Esta decisão vem por fim a um impasse antigo da Associação Brasileira de Propaganda ter se desenvolvido como órgão representativo apenas dos publicitários cariocas, em face da inexistência de uma Associação Carioca de Propaganda. Para complicar mais, em eventos como o III Congresso, para que os Estados pudessem estar representados, eram obrigados a se apresentar como co-patrocinadores a ABP, a APP, a ARP e tantas outras. A partir desta APs Brasil, a ABP se torna digna e oficialmente a Associação Regional do Rio de Janeiro, apesar de seu nome. Terminam assim as ironias de que as premiações desta entidade só atingiam os publicitários cariocas.
Ao que parece, também a partir de agora, eventos como o IV Congresso, que necessitem de representatividade nacionais como a ABA, da ABAP etc., contarão com o copatrocínio unificado da APs Brasil.
O Conselho Nacional de Associações terá sua sede em Brasília, e o primeiro presidente eleito foi Luís Celso de Piratininga, atual presidente da APP – Associação Paulista de Propaganda, que terá um mandato de dois anos, como todos os que o seguirem. Desta maneira, a eleição dos presidentes da APs Brasil coincidirá sempre com os Congressos Brasileiros de Propaganda, também de periodicidade estipulada em dois anos.
Para vice-presidentes ficaram os presidentes das outras entidades estaduais, ou seja, Paulo Roberto Lavrille, da Associação Brasileira, Jesus Iglésias, da Associação Riograndense, Emílio Cerri, da Associação Catarinense, e Norberto Brandão, da Associação Mineira.

Você já foi à Bahia, nego? Não? Então vá em 1980!

Bahia ou Rio Grande do Sul? A partir do penúltimo dia do Congresso essa era a pergunta principal. Onde você prefere que seja o IV Congresso?
Finalmente aparecia a oportunidade de se decidir alguma coisa que não fosse por aclamação, e sim por votos. E isso possibilitava o aparecimento de todo o saudável aparato paralelo, comum a situações como esta. Discussões nos cantos. Promessas eleitorais. Defesas exaltadas das várias vantagens de cada Estado candidato.
Foi quando se percebeu o porquê de exatamente aqueles dois Estados terem armado seus “stands” no Centro de Exposições com ambientação francamente turísticas, e não só ligada à propaganda. A Bahia importou uma baiana e alugou duas belas mulatas para servirem deliciosos abarás e acarajés feitos na hora, além de cocadas moles e duras. O Rio Grande do Sul contava com gaúchos vestidos tipicamente tocando violas e modas da terra, servindo chimarrão e uma fantástica cachaça (ah, que cachaça!) numa bandejinha individual com queijos e linguiça.
Os menos politizados discutiam o futuro do IV Congresso em termos turísticos (ganhando francamente a Bahia, é óbvio), enquanto os mais preocupados lembravam que a Bahia não dispunha de qualquer associação de propaganda forte para assumir o Congresso, o que não ocorre no Rio Grande do Sul.
Mas a Bahia acabou ganhando na votação (controlada com mesário, urna fiscalizada etc.), se não me engano com uma margem de 20 e poucos votos. Questionar erros, agora não importa mais.
Apesar disso, não nos parece que devamos nos abster de nossas considerações. Que são dirigidas principalmente a Paulo Roberto Lavrille, Luís Celso Piratininga, Ariovaldo Vargas e Jesus Iglésias.
Sem dúvida o Rio Grande do Sul dispõe de entidades muitos melhores constituídas que a Bahia. Mas por que a Bahia não conseguiria realizar o IV Congresso no ano em que ela própria se dispôs a assumir? Afinal o Congresso é de todos os publicitários brasileiros, e não só dos Estado onde ele se realizará. Pelo contrário, isto forçará a uma atuação política muito mais importante neste momento da nossa propaganda.
Vivemos numa expectativa de descentralizações como solução para o real desenvolvimento nacional. É urgente o surgimento de novos centros bem estruturados em todas as áreas, inclusive na da política publicitária. Um Congresso de propaganda pode ser um importante marco no despertar de uma consciência profissional de uma região. E se avaliarmos friamente qual dos dois mercados necessita com maior urgência de uma ativação naquele sentido, veremos que a Bahia, portão de nosso Norte-Nordeste, surgirá como resposta.
O Sul deste País já vem se desenvolvendo através do próprio esforço há algum tempo. A experiência das entidades paulistas, cariocas e gaúchas assim como de suas empresas de comunicação é indiscutível. Por isso, é fundamental que (nesse momento repito) todos ajudemos a realizar na Bahia um Congresso forte e capaz de estimular imediatamente aquele mercado a procurar novas soluções de desenvolvimento.
Não posso conceber que se seja contra Salvador por imaginar que os participantes se preocupariam mais com o turismo da cidade que com o Congresso. Se a classe publicitária estiver assim, é melhor nem realizar o encontro, ou fazê-lo num colégio interno, com bedéis e inspetores vigiando.
O Rio Grande do Sul, sem dúvida, faria um belíssimo Congresso. A capacidade de seu pessoal garante isso. Por esta razão, pedimos que seja esquecido qualquer bairrismo, e os próprios gaúchos, junto aos paulistas, cariocas, baianos e todos mais nos preparemos para lutar pelo IV Congresso e pelo mercado do Norte-Nordeste (ambos afinal também muito nossos) com a garra de quem está fazendo um trabalho por usa própria casa. A resposta mostrará que terá valido a pena.

Pequenas e médias agências terão representação nacional

As pequenas e médias empresas de propaganda presentes ao III Congresso se reuniram também nos corredores do Anhembi, para estudar uma proposta de união que defenda seus interesses nas decisões nacionais da propaganda.
No Rio, por indicação das empresas cariocas presentes, a responsabilidade pela reorganização das pequenas e médias ficou com Jorge Maranhão, diretor-técnico da Propaganda Professa. Os diretores interessados em se unirem neste grupo de trabalho (que de modo algum pretende concorrer ou lutar contra a existência das grande entidades nacionais, como a ABAP), devem telefonar para 205-4348 ou 205-5847, procurando o próprio Jorge Maranhão. Ou através desta coluna, que poderá dar algumas informações.
A seguir, apresentamos o manifesto apresentado pelas empresas brasileiras de propaganda de pequeno e médio porte no III Congresso:
“Identificadas por problemas comuns, as empresas brasileiras de propaganda de pequeno e médio porte, abaixo assinadas, reuniram-se no III Congresso Brasileiro de Propaganda e resolveram:
Criar um grupo permanente de trabalho em caráter nacional, sob a denominação “Grupo de Trabalho Nacional para Defesa dos Interesses das Pequenas e Médias Empresas de Propaganda.
Levando em conta além dos problemas específicos da área de propaganda, esta iniciativa quer destacar, de forma especial, após análise de conjuntura do País, a sua identificação de propósitos com todas as empresas de pequeno e médio porte de outros setores econômicos, lutando pela desconcentração da riqueza nacional e pela maior participação das empresas deste porte no processo econômico brasileiro.
O Grupo está formado por representantes de 16 Estados (Rio, São Paulo, Minas, Distrito Federal, Paraná, Goiás, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, S. Catarina, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Pará, Sergipe e Ceará), apoiados por 49 empresas de pequeno e médio porte. Como primeira decisão, está a organização dos grupos em cada Estado, para preparar o 1º Encontro do Grupo Nacional em Brasília, dentro de 3 meses.

Oriovaldo Vargas, precisamos conversar mais uma vez!

A principal critica feita ao Código de Auto-Regulamentação, durante o Congresso, foi a de que ele não previa sanções. O próprio Alex Periscinoto o declarou inútil, apesar de muito bem intencionado.
As respostas a estas criticas sempre se basearam na alegação de que este era um acordo criado entre publicitários e para publicitários que deveriam aceitá-lo de boa vontade, como auto-regulamentação. Muito justo, sem dúvida. Nós mesmo já havíamos compreendido isto quando, em conversa particular durante o 1º Encontro Nacional de Criação, aqui no Rio, com Oriovaldo Vargas, presidente da ABAP, ele respondera às nossas indagações publicadas nas Janelas em matéria com o título “Brasil País do consumidor desprotegido”. Afinal, se podemos resolver nossos problemas sem interferência governamental, palma para nós. Demonstra maturidade e independência.
Esta ideia seria perfeitíssima se o Código fosse destinado apenas a servir de referência auto-reguladora. Mas se não estamos enganados, o Código também foi criado com a pretensão de vir a ser adotado como lei, substituindo os vários projetos de lei exógenos (e mesmo algumas já existentes) sobre a atuação publicitária. Só que, se continuarmos não nos enganando, uma lei não pode existir sem prever sansões para o crime de seu descumprimento. Como será o governo, através de seu poder Legislativo (ou mesmo do Executivo, quem sabe), o responsável pela redação final da lei, a ele caberá estipular as sansões para as desobediências ao Código.
Parece incongruência, não? Nós estipulamos as regras de nosso comportamento sem interferência governamental, e deixamos logo as punições para o governo decidir! Ora, se somos nós que ensinamos nosso filhos a se comportarem no prédio, não deverá ser o síndico quem estipulará o castigo pela travessura que os garotos fizeram. Por isso o título, Oriovaldo, vamos precisar entender tudo de novo...

CARTAS

• De Jomar Pereira da Silva, presidente da CBBA-Rio:

Amigo Márcio:
No domingo, dia 23, me despedi do colunismo publicitário. A coluna, entretanto, continuará sob a responsabilidade do competente José Roberto Whitaker Penteado Filho.
Quero aproveitar e oferecer a V. o meu novo endereço na Castelo Branco e Associados – Av. Nilo Peçanha, 50 – conj. 1213 – tel.: 242-7416, onde estarei a partir dos próximos dias.
Abraços do, Jomar Pereira da Silva

Jomar, só não vai dar pra sentir saudades porque você continua o amigo de todos. Pelo contrário. Acho que agora até nosso contato aumenta, já que esperamos receber novidades da CBBA toda semana. Muito boa sorte para você e sua agência.

• De Antônio Luís Accioly:

Caros Márcia e Márcio
Como vocês já sabiam, desliguei-me da SGB Publicidade onde exercia o cargo de Supervisor de Mídia.
Assim é que assumi a Chefia da Publicidade da “Revista de Domingo”, do Jornal do Brasil e que significa um novo desafio e um importante marco de minha carreira.
A vocês, que sempre me apoiaram, devo parte importante do meu sucesso, e desde já informo que continuo à disposição, como sempre, para o que for necessário.
Um forte abraço, Accioly.


Seleção da Janela

McCann para Chevette, da GMCom o III Congresso atraído atenções, foi impossível reunir um júri para a Seleção da Janela semana passada. Mas, na próxima sexta-feira, daremos o resultado da Seleção dos Anúncios publicados nas semanas de 10/4 a 16/4 e 17/4 a 23/4.
Enquanto isso, publicaremos finalmente o outdoor da McCann para o Chevette, selecionado no mês de março.
E recebemos de Antônio Carlos Rosa Gonçalves, da ALMAP-Alcântara Machado, Periscinoto Comunicações, uma carta respondendo nossa indagação da última coluna sobre a qual agência seria responsável pela campanha de pequenos anúncios da União dos Revendedores, e que teve a peça “Trabalhador, mas bem humorado” selecionada com uma estrela na semana de 3/4 a 9/4. Segundo Antônio Carlos, a agência é a própria ALMAP, e a dupla que criou os 4 anúncios é formada pela redatora Consuelo de Castro e pelo Diretor de Arte Carlos Alberto Yasoshima, sendo as ilustrações de Antônio Melero Gutierrez. Está completado o registro.

BRAINSTORMING • BRAINSTORMING • BRAINSTORMING

A empresa de outdoors Bandeirantes, de Recife, está patrocinando a “I Exposição Internacional de Poemas Visuais em Outdoor”, que se realizará, durante o mês de agosto próximo naquela cidade. A mostra é uma idealização/organização dos poetas visuais Paulo Bruscky e Daniel Santiago, e exporá os poemas em outdoors localizados em diversos pontos de Recife. Não haverá limite de participantes, e os trabalhos também poderão ser executados em equipe. Depois, cada participante receberá um catálogo com fotografias de todos os trabalhos.
O tamanho padrão dos poemas será o do outdoor de 32 folhas, com 9,00m x 3,00m, e o prazo de remessa irá até 30 de julho de 1978. Os participantes deverão enviar as 32 folhas (em tamanho 0,75m x 1,125m) já prontas, e indicando a ordem de colagem segundo um padrão estabelecido pelos organizadores. Maiores informações podem ser conseguidas com Paulo Bruscky (Cx. P 850 – Recife – PE) ou Daniel Santiago (Cx. P. 87 – Recife – PE).

Está sendo reativada a formação de um Clube de Criação em Brasília. Carlos Pinheiro, colunista publicitário da Tribuna da Cidade, de Brasília, é quem está incrementando os trabalhos junto a Fernando Vasconcelos, máquina viva da política publicitária brasiliense. Seguramente, o 1º Encontro Nacional de Criação foi um dos estopins desta reorganização. Foi bastante lamentada a ausência de uma representação oficial dos criadores brasilienses.

Muito bonito o portfólio enviado a nós pela Norton com os trabalhos de Natal para seus clientes Banespa, Cerâmica São Caetano, Perdigão, Sabrico, Bandeirantes de Seguros, Fundição Brasil e Carrefour.

A Celite, maior produtora de louças sanitárias no Brasil passa a ser atendida pela Denison.

Hoje e amanhã, publicitários brasileiros estarão reunidos em São Paulo para selecionar o melhor material publicitário, de outros países, para a finalíssima do Clio, em junho, nos Estados Unidos. Neste júri de hoje estarão Bill Evans, presidente do Clio Awards e Cecília Silveira, sua representante no Brasil.

Falando nisso, a elétrica Cecília Silveira está organizando, em São Paulo, a filial da Power – a produtora de comerciais de Carlos Alberto Viseu.

A Sitral – empresa de representações do competente Guilherme de Freitas – passou a representar a Rádio Tabajara da Paraíba e o jornal O Diário de Araraquarense.

Hector Brenner, diretor executivo da Denison e vice presidente do Capítulo Brasileiro da IAA – International Advertising Association, acaba de ser eleito presidente, juntamente com Jayme Vita Roso, como vice-presidente, do Conselho Consultivo da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil.

A cidade de Nova York realizará, de 5 a 7 de dezembro deste ano a AdExpo, a 1ª Exposição Nacional de Propaganda e Promoção de Vendas. Maiores informações sobre a AdExpo, que também contará com palestras e seminários, escrevendo-se para John Dornan ou Ken Rubin – AdExpo – 551 Fifth Avenue – New York. New York 10017 USA. Espera-se uma grande delegação brasileira presente.

Doze emissoras estaduais de televisão deverão reunir hoje para a instalação oficial da Rede Bandeirantes de Televisão, com estatutos e outras formalidades.

Carlos Alenquer, colunista publicitário do Diário do Comércio de Belo Horizonte, deixa a JMM mineira, e assume a direção de Criação da ASA, também mineira. / E a ASA contrata Amauri Machado para a sua direção de Atendimento, o que promete grandes subida naquela agência.

Aluísio José de Freitas e Carlos Blanco Fernandes profissionais dos ramos gráfico e publicitário há mais de 15 anos, constituíram a GPP – Gráfica Publicidade & Promoções.

Para a sucessão da ABAP, estes colunistas estão com Renato Castelo Branco e não abrem. Quem se lembra dos últimos depoimentos e matérias que ele fez para a Gazeta Mercantil, e de suas declarações, durante o Congresso, entenderá nosso porquê.

Esta coluna sai normalmente às sextas-feiras e fecha às quintas, ao meio-dia. Comunicados devem ser enviados à Rua Barão de Itambi, 7/605 – Rio – CEP 20000 – RJ. Ou pelo telefone 286-4876.

Nos papos paralelos do III Congresso, começou a ser agitada a ideia da formação de uma Associação Brasileira de Jornalistas Especializados em Propaganda e Marketing. Esta ABRAJEP, ou que outro nome possa ter, seria uma forma de proteger e regular a atuação destes profissionais, que já chegam a 80 em todo o País. Além de efetivar sua força política dentro dos caminhos da propaganda brasileira. Em princípio, a Associação teria sede em Brasília, sendo seu líder o colunista Fernando Vasconcelos (que também é presidente do Sindicato de Publicitários de Brasília). Já confirmaram seu apoio Francisco Ribeiro (O Povo), Jomar Pereira da Silva (O Globo), Ivan Curvelo (Jornal do Commércio), Carlos Cauby (Anúncio), Márcia Brito e Marcio Ehrlich.