Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 31/MAR/2006
Marcio Ehrlich

 

Giovanni FCB conquista CasaShopping

EM PRIMEIRA MÃO - A conta do CasaShopping, que fez concorrência para escolher uma agência que sucederia a Agência3, foi para a Giovanni FCB do Rio de Janeiro.
O trabalho mais recente do cliente foi assinar, no Rio, a campanha "Bota Fora", criada pela Carillo Pastore para os shoppings participantes da Associação Brasileira dos Shoppings de Decoração (ABRASDEC).

Zona Sul coloca conta em concorrência

EM PRIMEIRA MÃO - A rede de supermercados Zona Sul, há 7 anos cliente da agência Staff, está ouvindo outras agências de propaganda sediadas no Rio de Janeiro. Com a imagem consolidada na cidade como o supermercado da Classe A, o Zona Sul está em processo de expansão e deve entrar, ainda em 2006, na mídia de televisão, segundo informações colhidas no mercado pela Janela. A verba de comunicação da empresa estaria em torno de R$ 5,5 milhões.
Com a Staff, o Zona Sul tem conquistado diversas medalhas nas premiações brasileiras, como o Grand Prix de Design Promocional do Ano para os selos do supermercado (dois deles na ilustração ao lado), no 23º Prêmio Promoção Brasil 2004.
O diretor da Staff, Eduardo Moncalvo, diz desconhecer que a conta esteja em concorrência. Da mesma forma, Moncalvo nega as informações que têm circulado pelo mercado publicitário carioca de que a Staff estaria em negociação com as Lojas Americanas para o atendimento da folheteria da rede de varejo.

Jornais cariocas entram em batalha campal

O Infoglobo arregaçou as mangas para reagir ao bem-sucedido lançamento do jornal Meia-Hora, do Grupo O Dia, que já havia sido lançado para combater a não-menos-bem-sucedida criação do jornal Extra.
Esta segunda-feira, 27, o Infoglobo coloca nas bancas seu tablóide Expresso, com um preço de capa ainda não revelado mas que deverá ser competitivo com o do Meia-Hora. A proposta editorial é semelhante: dar ao leitor das classes C-D um veículo barato, que cubra apenas o que lhe interessa e seja tão portátil e com textos tão curtos que possa ser confortavelmente lido de ponta-a-ponta no trajeto de casa para o trabalho.
O lançamento do Expreso foi cercado de enorme sigilo inclusive para os funcionários do Infoglobo não envolvidos no processo, mas acabou vazando para a imprensa especializada que o novo produto teria campanha criada pela Contemporânea. Formalmente, porém, o Infoglobo só oficializará o novo veículo em coletiva de imprensa, na sua sede, comandada pelo editor Agostinho Vieira.
O DiaA consolidação do Meia-Hora como veículo popular, aliás, liberou o jornal O Dia a buscar um upgrade em seus leitores. Nesta terça-feira, 28, o veículo apresenta, durante um café-da-manhã para o mercado publicitário, sua nova cara, com nova diagramação, novo logo e novos colunistas. O slogan do lançamento é "O Dia - Evoluindo para você".
Para não ficar para trás, o Jornal do Brasil da mesma forma está se preparando para mudanças. No próximo dia 9 de abril, data do seu aniversário, o jornal chega às bancas também com nova apresentação, novos colunistas e uma série de eventos para comemorar o acontecimento. Entre as novidades, está a promessa de mais espaço dedicado à cobertura do mercado publicitário. A jornalista Paula Ganem, ex-Propaganda & Marketing, será a responsável pela seção. O Clube de Criação do Rio de Janeiro (CCRJ) também terá o seu espaço na nova fase do JB.
Está cada vez mais perto a hora de vermos no Rio uma briga de marketing semelhante a que vemos em São Paulo entre o Estadão e a Folha. É bom para as agências, para os fornecedores de serviços de marketing e, claro, para o leitor.

Meia-Hora reage ao Expresso com DVD

A reação do Grupo O Dia ao lançamento do tablóide Expresso pelo Infoglobo foi "relâmpago", como o próprio veículo está batizando a sua nova promoção. A partir de hoje -- data de circulação da primeira edição do Expresso -- e por uma semana, os leitores do Meia-Hora poderão concorrer a aparelhos de DVD e Multiokês se apenas recortarem o cupom que vem encartado no jornal, responderem a pergunta “O que te faz cantar?” e depositarem em urnas que o veículo irá disponibilizar.
A briga entre os dois grupos promete mas não assusta Agostinho Vieira, diretor executivo do Infoglobo, que recebeu a imprensa especializada esta segunda-feira para falar sobre o lançamento do Expresso: "Eu torço para o sucesso do O Dia porque isso só fará crescer o meio jornal no Rio de Janeiro e beneficiar todo o segmento", afirmou.
Agostinho fez questão, inclusive, de afirmar que o Expresso não foi criado em regime de urgência para combater o Meia-Hora. "Já vínhamos estudando o mercado de jornais gratuitos ou semi-gratuitos antes mesmo de O Dia lançar o seu tablóide", contou o executivo, mostrando um gráfico que indicava que o Extra está atualmente com uma circulação maior -- 272 mil exemplares -- do que em outubro de 2005, quando do surgimento do Meia-Hora. "Se o objetivo fosse apenas combater a concorrência do produto do O Dia, não teríamos porque continuar o projeto", salientou.
Segundo comentários ouvidos na sede do Infoglobo, onde foi realizada a coletiva, o lançamento do Expresso foi muito bem recebido pelo carioca, que levou a primeira edição de 100 mil exemplares a se esgotar logo pela manhã. Esta venda, pelos dados de Agostinho, não gerará necessariamente uma queda nos números do Meia-Hora ou canibalização do jornal Extra, que compartilha com o Expresso leitores da classe C:
-- A classe C do Rio de Janeiro tem 3,5 milhões de habitantes, dos quais apenas 55% lêem jornal regularmente. O potencial de conquista de novos leitores para o meio é muito grande, informou o diretor do Infoglobo.
Perguntado pela Janela se o Expresso também se utilizaria de promoções de cuponagem para atrair consumidores, Agostinho garantiu que essa tática continuaria restrita ao Extra. "Os colecionáveis já fazem parte daquele produto e não pretendemos utilizar cupons no Expresso", respondeu.
Com a adoção de cupons de premiação pelo Meia-Hora, porém, vale acompanhar que caminhos o Infoglobo seguirá.

ALERJ recebe propostas para sua conta publicitária

A Comissão de Licitações da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro - ALERJ recebe esta segunda-feira, 3 de abril, às 13:00h, as agências de publicidade interessadas na verba de R$ 7 milhões da sua conta publicitária, atendida até o momento pela agência VS.
A Janela tentou, sem sucesso, obter da ALERJ a informação de quantas agências, até o momento, teriam retirado o edital de licitação. A Comunicação Social nos encaminhou para o Diretor Geral da casa, Sr. José Geraldo Machado, cujo preposto nos mandou falar com o presidente da Comissão de Licitação, Sr.Hamilton Amorim, que nos mandou de volta para o Diretor Geral da casa.
Segundo Amorim, a Lei 8666 proíbe que esta informação seja revelada. De acordo com ele, a divulgação da informação pode prejudicar a disputa. "Se as concorrentes souberem que há muitos participantes, elas podem diminuir os preços de suas propostas", declarou, sem conseguir explicar, porém, por que isto é ruim.

Obs.: A lei 8.666 está disponível na Janela. Clique AQUI. Não conseguimos localizar onde está a proibição da divulgação acima citada. Se o leitor encontrar, por favor nos ajude com a informação.

ALERJ recebe propostas - Falam os leitores

De Benny Viana, da VS Propaganda (Rio de Janeiro)
" Márcio, a licitação não é sigilosa, conforme consta no parágrafo terceiro do artigo, também, terceiro da Lei 8.666/93. Mas a divulgação de quem se interessou por conhecer os atos de seu procedimento é que tem que ser sigilosa. Afinal as licitantes têm direito ao anonimato até o dia da apresentação das propostas. Acesso ao ato licitatório é acessível a todos. Qualquer pessoa jurídica pode retirar o edital. Saber quem participa , somente no dia marcado para a apresentação das propostas. Neste dia, desde que não perturbe a realização dos trabalhos da comissão( artigo quarto) qualquer cidadão poderá acompanhar o desenvolvimento da licitação, desde que não interfira de modo a perturbar ou impedir a realização dos trabalhos."

N.R.: Benny, realmente o tal § 3º do art.3 diz que "a licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura". Ora, se "os atos de seu procedimento" são públicos, divulgar a informação sobre O NÚMERO de empresas que retiraram o edital não tem nada de ilegal. Não é estranho o presidente da Comissão de Licitações da Alerj não saber disso?.

Mais uma leva de novas contas no Rio

11|21
A agência conquistou as contas da Refricentro e da Ello Combustíveis, que será lançada no Rio.
O escritório de branding Soup, de Fernanda Froes e Marcelo Veloso, responsável por planejar a nova fase da Refricentro, participou do processo de escolha de uma nova agência. A campanha, que tem títulos como "Se você tremer, é de frio" ou "Até ônibus tem ar condicionado e você aí no calor, tem criação de Gustavo Bastos e Kito Vilela, atendimento de Ronaldo Conde, mídia de Christiane Jordão e produção de Fabricia Guedes.
A Ello tem cerca de 150 postos de combustíveis em oito estados brasileiros e entrou no Rio este mês de março. A distribuidora é parte do Grupo Tavares de Mello, que também atua nas áreas de energia, calçados e álcool.

DPTO
A Guilha Decoração é a nova conta da DPTO no Rio de Janeiro. Com uma rede de 6 lojas localizadas em shoppings, ela comercializa pisos, persianas, tecidos e revestimentos. A agência já está veiculando para o cliente este final de semana na Veja Rio e na Revista de Domingo.

ESPAÇO
A Terra dos Homens, ONG que trabalha desde 1982 no atendimento e assistência às crianças apartadas de suas famílias, volta para a carteira de clientes da Espaço de Comunicação, que quer dar mais visibilidade à atuação da ONG para ampliar o número de seus apoiadores. A agência irá desenvolver todo o trabalho gratuitamente.

ID&A
Com o slogan “Quando seu cabelo desbota, você perde o brilho também”, a ID&A Comunicação estréia seu trabalho para a indústria especializada em tratamento capilar Capicilin, com a campanha de lançamento da linha Vita Color, específica para cabelos tingidos.
A campanha será veiculada nacionalmente em várias mídias: outdoor, anúncio em revistas segmentadas, além de materiais de pontos-de-venda (cartaz, wobbler, folheto e take one) e de apoio aos representantes. A criação foi de Leonardo Sevaybricker e Felipe Guedes, com atendimento de Fabiano Canton e Rafaela Martino, mídia de Guilherme Vital e aprovação de Gustavo Jabrazi.

OGILVY RIO
A Hermes, empresa criada em 1942 e terceira maior no ramo de venda de produtos por meio de catálogos no Brasil, selecionou a Ogilvy & Mather, do Rio de Janeiro, como sua nova agência de publicidade. O diretor de Marketing da Hermes, Gustavo Bach, informa que a empresa possui cerca de 1.800 franqueados e distribuidores e comercializa mais de 10 milhões de produtos por mês, em todo o Brasil, com seis catálogos: Hermes, Hermes Big Show, Compra Fácil, Bella, Payot e Duloren.

RIC
A agência conquistou a conta da Concessionária Dicasa Fiat, que André Felix, diretor da Ric, garante ser um dos maiores grupos de veículos motorizados do Estado do Rio de Janeiro. As primeiras ações já começaram a ser veiculadas na Nativa FM e nos jornais O Globo e Extra.

SCRIPT
A Script anuncia a conquista das contas do Shoping Grande Rio, do Passeio Shopping e do Santa Cruz Shopping, todos administrados pelo Grupo Nacional Iguatemi. É a segunda conta que a agência ganha neste ano, após ter anunciado Universal Channel em janeiro.

SGP
A agência SGP, que já vinha atendendo por job a conta do grupo BN -- focado em produtos e serviços para tratamentos de cabelos crespos e ondulados --, passa a gerenciar a sua imagem institucional. O BN é formado por duas empresas: o Instituto Beleza Natural -- que segundo matéria publicada na Revista Veja, atende hoje, só nos 5 salões existentes, cerca de 35 mil pessoas por mês -- e pela fábrica de cosméticos Cor Brasil, que produz 50 toneladas de produtos utilizados e comercializados pelos salões.

THE BOX
Foi a The Box a agência responsável pelo lançamento da bebida Raica, uma combinação de frutas, vegetais e clorofila que está sendo distribuida no Rio, São Paulo, Minas, Goiás e Nordeste. Começando com mídia exterior, a campanha de lançamento também terá mídias impressa e eletrônica, com criação de Brah Jorge, Carol Jobim, Erisson Penteado e Paulo Frederico que também assina a Direção de Criação. O slogan "Um verdadeiro fenômeno" incomodou a modelo Raica, namorada do jogador Ronaldo, mas a empresa se defendeu provando que a marca Raica já estava registrada há 6 anos.
A The Box também foi a agência publicitária selecionada para desenvolver a campanha de valorização das agências de viagens, promovida pela Associaão Brasileira de Agências de Viagens do Rio de Janeiro – Abav/RJ. De sete agências que apresentaram trabalhos, quatro foram para a etapa final da concorrência, entre elas: The Box, Aroldo Araujo Publicidade, Casa da Criação e Motrix. A campanha “Não viaje no escuro, consulte uma agência de viagem” será veiculada durante dois meses - em mídia impressa, eletrônica, exterior e através de ações de web marketing. Aqui, a criação foi de Paulo Frederico, Brah Jorge, Carol Jobim e Douglas Chrispim, com planejamento e mídia de Fernando Ribeiro.

Pandeiro do Sofitel dá ouro para a Córtex

Estreando na disputa do Prêmio Promoção Rio, realizado pela Associação Brasileira dos Colunistas de Marketing e Propaganda-Abracomp, a Córtex Comunicação acabou conquistando uma medalha de ouro para seu cliente Hotel Sofitel Rio.
A peça apresenta a programação de eventos do hotel no Carnaval 2005 através de um folheto cuja faca, no formato de pandeiro, permitia que ele fosse entregue anexado perfeitamente a um pandeiro real. Com criação de Beto Loureiro e Leonardo Vieira, o trabalho foi aprovado por Melissa Maia e Lilian Carvalho.
A Córtex foi fundada há 7 anos pelos publicitários Walter Leis (ex-Claudio Carvalho e Propeg) e Izabel Cardoso (ex-Staff, Cláudio Carvalho e Propeg). Além do Sofitel e da Michelin, contas há 6 anos na agência, a Córtex conquistou recentemente a rede de lojas Mundo Verde, a Valesul Alumínio, o Laboratório Simões e a Losango Financeira, um crescimento que permitiu trazer, para a supervisão de criação, o redator Eduardo Barbato (ex-Publicità, Giovanni e Speroni).

Bossa Nova entra em TV pela Skafe

Marcelo Gorodicht, da Bossa Nova, a atriz Mônica Carvalho, e o diretor do comercial Fellipe Joffily, durante as filmagens.
A atriz Mônica Carvalho será a estrela do comercial de Keramax, produto de tratamento capilar fabricado pelo Skafe Cosméticos, indústria localizada na Baixada Fluminense.
Criado pela Bossa Nova, o filme mostra duas mulheres desdenhando da beleza da atriz, enquanto ela caminha no calçadão da Praia de Copacabana. Mas, ao comentarem sobre os cabelos, não conseguem encontrar defeitos.
A Skafe já está na mídia pela Bossa Nova em revistas femininas e o comercial estreará nacionalmente em TV já no início de abril.
A criação do comercial foi de Fred Cruz e Guilherme Pecego, pegando ainda a direção de criação de Paulo Castro, que estava na agência na época. A produção foi da Cinerama Brasilis com Fellipe Joffily dirigindo a filmagem.

Packaging leva prêmio para Glade

Pelo segundo ano consecutivo a Packaging Design recebe um prêmio na categoria “Design” do Troféu Embanews 2006, dentro do XV Prêmio Brasileiro de Embalagem.
A medalha foi conquistada com o case da linha Glade Sensações, da Ceras Johnson. Seguindo o briefing de que o produto foi construído sob o apelo da emoção -- com fragrâncias que remetem à liberdade e à energia --, a embalagem foi lançada com tampa translúcida e arredondada, espessura e tamanho diferenciados e com a utilização de mulheres na ilustração.
O objetivo da Packaging Design foi conferir maior visibilidade ao produto nas gôndolas, aproveitando o brilho do alumínio das latas, em contraste com os grafismos do design, apoiados no amarelo, cor quente, para transmitir a energia, e no azul, cor fria, para a sensação de liberdade. Segundo Marilu Schneider, diretora da Packaging, a solução adotada pela empresa "deu um tom cosmético ao produto, produzindo uma maior identificação com seu público-alvo".

São Sebastião concede uma graça à Script

Pelo segundo ano consecutivo, a Script foi a vencedora do Grand Prix da regional Rio de Janeiro do Prêmio ANJ, promovido pela Associação Nacional dos Jornais. Este ano, a vencedora foi a peça "Relicário", criada para a Taco, que também assinou a peça "Sangue", ganhadora de 2005.
"Relicário" foi publicado no dia 20 de janeiro, como uma homenagem da Taco a São Sebastião, padroeiro da cidade do Rio de Janeiro. A peça é cheia de detalhes preciosos, como a tonalização em azul para remeter à lembrança do índigo azul. O modelo, vestido de jeans, imita a pose que caracteriza as imagens do santo, executado a flechadas por ordem do imperador romano Diocleciano. No topo do relicário, como um dístico religioso, há uma etiqueta em tecido da Taco. E o texto, numa fonte de estilo manuscrito, diz que "São Sebastião nasceu na França e foi criado na Itália. Mas, como todo gringo gente boa, escolheu o Rio de Janeiro pra ser sua cidade."
A fotografia do anúncio é de Ricardo Cunha e a criação do redator Rodrigo Almeida e da diretora de arte Fernanda Izar, com direção de criação de Ricardo Real. Dois destes criadores -- com mais dois profissionais da mídia da agência -- ganharão como prêmio viagens para qualquer cidade do Brasil.

SESI de Brasília tem concorrência colocada em suspeita

De Fernando Brettas, presidente do Sindicato de Agências do Distrito Federal:

"Está em andamento aqui em Brasília uma licitação de publicidade para a comemoração dos 60 anos do SESI. A verba é de R$ 10.000.000,00. A questão é que a entidade está somente dando 15 dias de prazo da publicação do edital para a abertura das propostas. Publicaram dia 22/03 e a abertura é dia 06/04. Na verdade são somente 11 dias úteis. É verdade que o SESI possui um regime próprio e não precisa seguir o decreto-lei 8.666 que normatiza a licitações. Entramos em contato com o responsável pelo processo o Sr. Carlos Miguel, e ele confirmou a manutenção do prazo. Ora, em Brasília qualquer faxineiro sabe que quando uma concorrência, independente do órgão, é assim realizada a toque de caixa é porque tem favorecimento. Ainda mais com uma verba deste valor. O problema é que no final os publicitários e as agências são taxados de corruptos sendo que o processo já nasce com vício na sua origem. Apesar da entidade afirmar que está dentro de suas normas, dentro da lei... a transparência e a leitura que o mercado faz e de suspeição. Até agora estão insensíveis na ampliação para um prazo maior. O Sindicato das agências do DF está estudando uma maneira de intervir no processo.
Para maiores informações, o edital se encontra na internet, no site www.sesi.org.br na parte de licitações. Meus telefones são (61) 9258-6288, (61) 3034-4966 ou (61) 3223-2161 no sindicato onde eu sou o presidente.
Um abraço!
Fernando Brettas"

Os Canibais da Propaganda

De Silvio Medeiros, Diretor de Arte da JWT Brazil

"Confesso que a primeira vez que ví esse comercial da maionese Hellmann's, com os canibais comendo vegetais, nem dei muita bola. Na minha cabeça de publicitário, observando alguns frames já conseguí prever a idéia do filme. Foi só ver um explorador comendo algumas folhas com maionese em volta de uma tribo com cara pouco simpática, que logo deduzi o desfecho: até quem só gosta de carne vai adorar a maionese Hellmann's numa saladinha. Pronto. E seguimos em frente, até voltar aquele programa que o intervalo interrompeu.
E mal sabia que épicas batalhas judiciais aconteciam em paralelo por causa deste comercial de 30 segundos. Parece que a multa pode passar dos R$ 3 milhões. Mas por que? De início ninguém sabia muito bem a causa, acho que não era fácil deduzir. Mas ao ler algumas reportagens essa semana tudo ficou bem claro para mim: o comercial dos canibais estava fomentando a segregação racial. É claro, mostrar uma tribo de negros em plena savana africana com tendencias antropofágicas é realmente um atentado discriminatório com os negros. Mas calma aí, se não estou enganado na savana africana só existem tribos negras. Ei, algumas delas realmente são canibais! Então acho que não entendí nada.
Na realidade essa história de mostrar tribos canibais em produções audio-visuais não é nova, ela remonta à uma antiga tradição de Hollywood em explorar essa realidade peculiar de alguns grupos tribais e existe no imaginário coletivo de toda pessoa atinginda pela mídia de massa. É verdade que o canibalismo aconteceu na América do Sul, na América do Norte e na África, e que apesar de Robinson Crusoé, ela foi mais enfatizada nos ambientes selvagens africanos. As aventuras de Alan Quatermain, de Indiana Jones, de Ace Ventura e sei lá mais quantos filmes na África demonstram bem isso. E é até fácil entender, são lugares remotos, de difícil acesso, de bela fotografia e de cultura singular. Mas não me recordo de grandes polêmicas nestes e noutros filmes.
Até convém lembrar: essas produções foram e são feitas porque o canibalismo é uma realidade humana, muito estranha de fato, mas verdadeira. E é sustentada numa curiosa e estranha constatação: pessoas comem outras pessoas. E fato ninguém discute. Mas o que se discute então? Proibir o uso lúdico dos personagens canibais para contar histórias, ou escolher qual raça deve estar representada neles? Será que o politicamente correto não admite que se mostrem negros canibais africanos apenas por serem negros? Ou será que devem existir cotas raciais para se mostrar tribos canibais? Se for isso caimos num problema geográfico: em tribos africanas não existem brancos, pardos ou morenos. Em tribos sulamericanas não existem negros, mulatos ou loiros. A solução então é banir situações cômicas de canibais em produções audio-visuais.
Não quero entrar numa discussão moral, mas quem disse que um ser humano é intrínsicamente pior que outro em dignidade por fazer parte de uma cultura aonde o canibalismo é aceito? E mais, quem disse que se ele for um negro, todos os outros negros no mundo serão necessariamente piores dos que os humanos de outras raças? Ou que todos os brancos são doentes porque Hitler era branco? Ou que os sulamericanos são toscos porque alguns deles ainda cultuam o sol?
Penso que aqui o simples uso do bom senso seria uma boa ferramenta. Vamos lá: o que o comercial da Hellmann's realmente quer dizer? Qual foi objetivo dessa comunicação? Qual foi a intenção da criação? Está lançando mão de inverdade, induzindo ao erro ou a desonestidade? Porque por mais vezes que eu assista esse comercial, admito sinceramente que não consigo enxergar alí diacho nenhum de segregação ou discriminação racial. Assim como não consigo enxergar discriminação racial no Saci Pererê por ser travesso e ter apenas uma perna e ter pele negra.
Será que então não seria a hora de ressuscitar um código de ética publicitário verdadeiro, pautado em princípios, em direitos e em deveres, com limites bem claros e que seja de fato respeitado por publicitários e sociedade civil? Que observe o respeito racial, o sentimento religioso, a identidade sexual, a cultura e todos aqueles valores que estão presente em todos os seres humanos, mas que não seja paranóico, que tenha bom senso e razão de ser, que seja objetivo e esteja acima de opiniões e "verdades privadas"? Porque do jeito que está, agências trabalham por nada, dinheiro de cliente vai pra fornalha e a qualidade criativa pro espaço.
Ou criamos um terreno firme e sólido para trabalhar ou corremos o risco da publicidade ser canibalizada de vez. E deste círculo é difícil sair coisa boa: cliente cada vez mais inseguro, propaganda cada vez mais chata e encarada como um "mal necessário", e público de mal com essa atividade processando a tudo e a todos. Ou colocamos a base da propaganda na razão ou o consenso relativista toma conta. Ou nos protegemos, mesmo que renunciando alguns excessos de liberdade, ou daqui alguns anos o jurídico vai se mudar para a criação. Ou os criativos, esses vendedores essencialmente iguais a qualquer outro, vão precisar de pós em direito. E na São Francisco."

Rio terá feira de jogos eletrônicos

A Motrix Marketing, que já promoveu na cidade o "Degusta Rio", está lançando o evento "TGS – Top Game Show", uma feira de games que pretende levar ao Riocentro 30 mil visitantes apaixonados por jogos eletrônicos entre 30 de junho e 2 de julho de 2006.
De acordo com a diretora da Motrix, Lucia Prista, o evento -- que tem o apoio da ABRAGAMES - Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos -- ocupará uma área de 10 mil m2, com estandes das maiores marcas internacionais e brasileiras, além de pontos de venda das novidades do setor para as plataformas PS2, Xbox e GameCube, entre outras.
O site do TGS fica em www.topgameshow.com.br.

Reforços do MercadoFilipe Raposo

VS (Rio - RJ) - Lula Vieira levou para dirigir a criação da sua agência o diretor de arte Filipe Raposo (foto à direita). Revelação no Prêmio Rogerio Steinberg do Colunistas 2002, Raposo passou pela DPZ e pela Publicis, onde recentemente assinou a criação da campanha da GM em homenagem ao Rio de Janeiro. .

JWT (São Paulo - SP) - Helena Binnie, ex-DM9DDB, retorna para a área de Atendimento da JWT, para atuar na conta de Seda. Ela já trabalhou na agência por dois anos e meio, com Knorr, Brilhante e Samsung. Nos últimos seis meses, atendeu Johnson&Johnson na DM9DDB.

Age (São Paulo - SP) - Levou para a paulicéia mais um criativo carioca. Desta vez, o redator João Vereza (ex-VS), que é totalmente filho de peixes: do redator José Guilherme Vereza e da publicitária e professora Cláudia Chaves.

Claro (São Paulo - SP) - Cristina Duclos, de 36 anos, é a nova diretora de Comunicação da Claro. Ela estará no comando das áreas de propaganda, merchandising, marketing direto, patrocínio, eventos, mídia, RP e imprensa ainda este mês. Formada em administração de empresas, com pós-graduação em marketing na ESPM e MBA em gestão empresarial com especialização na Kellogg School of Management, a executiva tem 15 anos de experiência em marketing de relacionamento em empresas de serviço e já atua há 8 anos no setor de telecomunicações. Na operadora, atuou durante 2 anos e meio na área de marketing de relacionamentos e produtos.

Rio 360 (Rio - RJ) - A empresa de marketing promocional de Gaetano Lops, Eliana Santa Rita e José Victor Oliva ganhou um novo sócio, Ricardo Gertrudes, vindo do Banco de Eventos, de São Paulo. Ricardo foi criador de eventos corporativos para grandes marcas, como o Nokia Trends e o Skol Rio.

24P Cinema Digital (Rio - RJ) - A produtora, sediada no Rio de Janeiro, anuncia a contratação de Adilson Jr. como seu diretor exclusivo. Com atuação de seis anos no mercado como diretor free-lancer, Adilson já trabalhou para agências como Ogilvy, Script, McCann, V&S, Contemporânea, Giovanni/FCB, Quê/Next e Duda Mendonça. Seu último trabalho antes de ingressar na 24P foi uma campanha da construtora Agenco, cliente da W/Brasil, estrelada pelo jogador Ronaldinho Gaúcho no canteiro de obras da Vila Pan-Americana.
E para a direção de atendimento, a 24P anuncia ainda a contratação de Ricardo Meyer, experiente profissional que já passou por diversas produtoras e foi RTVC de agências como Ogilvy & Mather, MPM/Lintas, Almap/BBDO e Contemporânea.

Paulo CastroStaff (Rio - RJ) - Confirmou a entrada da Paulo Castro (foto à direita) na direção de criação da agência, como já se comentava no mercado. Há algumas semanas Paulo havia deixado a sociedade na Bossa Nova, para onde havia seguido com Marcelo Gorodicht, ambos vindos da MG. Anteriormente, o criativo havia trabalhado na McCann e sido diretor de criação da VS.
Paulo Castro entra na Staff com a responsabilidade de colocar a agência entre as mais criativas do Rio de Janeiro, segundo os mesmos comentários que já anunciavam a sua ida para lá,

Staff (Rio - RJ) - Também chegam à agência o diretor de arte Marcelo Guimarães e o redator Roberto Sá Filho, egressos da Bossa Nova.