Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Marketing & Publicidade - Edição de 07/JUN/1987
Marcio Ehrlich

 

Esta edição da coluna "Marketing & Publicidade" foi publicada originalmente no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.

Saiu o Edital de Moreira

Até o próximo dia 6 de julho as agências de propaganda do Rio de Janeiro já tem um programa garantido: trabalhar na proposta que apresentarão ao Governo do Estado, que essa semana abriu concorrência pública para a escolha das empresas de publicidade que lhe atenderão a conta até 1990.
Aquele foi o prazo estipulado pelo edital, que, aliás, foi o prato principal do almoço promovido na última quarta­feira pelo capítulo carioca da Abap - Associação Brasileira de Agências de Propaganda, que reuniu os empresários da propaganda carioca com o secretário de Comunicação Social de Moreira, Ricardo Boechat, para conhecer melhor suas ideias.
Boechat, como é de seu estilo, procurou ser bastante realista e não fazer média com os publicitários. Deixou claro, por exemplo, que a verba do Governo Moreira não será, nem de longe, comparável à despendida por Leonel Brizola durante o seu mandato. O Banerj, por exemplo, não chegará este ano a um terço do que se gastava por ano anteriormente.
Como reflexo disto, esclareceu, não haverá sentido em o Governo Estadual escolher muitas agências para os seus atendimentos. Boechat naturalmente estava se referindo ao ocorrido no Governo de Brizola que, logo no primeiro ano, contratou um pool de 17 agências de propaganda.
O secretário de Comunicação de Moreira aproveitou a ocasião para, pragmaticamente, desfazer outros sonhos das agências. Na seleção, adiantou, é claro que serão privilegiadas as agências que já tenham algum contato com Moreira - entenda-se aí Artplan, Caio e MPM, que inclusive já estão no momento fazendo trabalhos para este Governo.
Da mesma forma, diminuem as probabilidades de que venham a ser selecionadas agências ligadas ao Governo de Brizola - e neste caso pode-se subentender as que ficaram até o final do pool, como Abaeté, Denison, Giovanni, Pubblicità e VS Escala. Questionável ou não a medida, não se pode esquecer que estamos falando de contas políticas.
De qualquer modo, Ricardo Boechat deixou claro que estão abertas todas as possibilidades para as agências independentes que apresentarem uma proposta de alto nível. Nesta proposta, pede o Edital, a agência fará um raciocínio básico com, no máximo, 10 laudas de 30 linhas, refletindo a sua compreensão sobre as necessidades de comunicação do Governo do Estado e especificará os serviços que a agência se sente em condições de prestar.
A entrega destas propostas, junto com os diversos documentos das agências, está marcada para as 10:30 horas do dia 6 de julho, no Palácio Guanabara.

Troféu Jeca Tatu vai para campanha de SP

A campanha "Tenha Fé na Tecnologia", que a agência São Paulo Criação e a produtora Manduri 35 realizaram para a Copas Fertilizantes, utilizando o ator Rolando Boldrin, foi considerada a realização publicitária que melhor utilizou em 1986 os valores culturais e a linguagem brasileira. Por isso mereceu do Júri do Prêmio Jeca Tatu o troféu máximo do concurso instituído pela agência CBBA-Propeg em 1978.
Cerca de 300 peças disputaram este ano, inscritas por 41 agências de propaganda de todo o Brasil, 2 produtoras, 2 freelancers e 2 anunciantes.
O Júri, presidido por Austregésilo de Atahyde, presidente da Academia Brasileira de Letras e do JORNAL DO COMMERCIO, ainda decidiu destacar 4 trabalhos, para receberem diplomas de Menção Honrosa. São eles:
- Campanha "Feliz Natal Brasil", da Mesbla, inscrita pela agência carioca Provarejo.
- Peça Promocional "Da Coleção", da Júlio Bogoricin, inscrita pela própria empresa.
- Calendário "Orixás", da Pronor Petroquímica, inscrita pela agência Abakerli e Amaral, de Barueri.
- Relatório de Diretoria "Manuel Bandeira", do Moinho Recife, inscrito pela Ítalo Bianchi, de Recife.

Valda relança produto e dá conta à Artplan

O Laboratório Valda, fabricante das conhecidíssimas Pastilhas Valda, acaba de entregar a sua conta para a Artplan, que já está preparando a campanha de relançamento ao grande público de outro produto das empresas, os Tabletes Valda.
Os Tabletes Valda são uma goma de mascar existentes no mercado desde 1976, vendidos exclusivamente em farmácias por terem - assim como as Pastilhas -, propriedades terapêuticas. Mesmo sem qualquer campanha publicitária nos últimos anos, os tabletes conseguiram alcançar um volume de vendas de 1 milhão de unidades por mês, no Brasil.
A campanha começa a ser veiculada no final de junho, em São Paulo como mercado teste, procurando atingir o consumidor de 17 a 25 anos, que é grande consumidor de gomas-de-mascar. Sendo aprovadas, as campanhas entram, logo depois, em mercado nacional.

Bhering vai para Almap-Rio

A Almap acaba de conquistar a conta das Indústrias Alimentícias Bhering, que estava na Aroldo Araújo. Muito conhecida como produtora como produtora de chocolates, a Bhering também fabrica, entre outros produtos, o Café Globo e o Café Solúvel Brasília.
Presidido pelo empresário Ruy Barreto - que também é presidente da Funcex - Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior e foi presidente da Associação Comercial do Rio -, o grupo industrial está hoje muito voltado para as exportações brasileiras de café solúvel para os mercados europeus e norte-americanos, sem falar que também atinge a União Soviética.

Novo GTM conquista contas

O GTM&C, agência que era ligada à Lorenzetti e no passado foi negociada com a Salles para fazer parte do Grupo, já está comemorando uma série de novidades.
É dela, a partir de agora, a conta da Glasslite, que estava na Pubblicità e na Assessor de São Paulo, e saiu desta quando Genaro de Morais deixou a agência para fundar sua própria empresa. Só que acabou escolhendo a GTM&C. A Glasslite é a empresa que vem registrando a maior evolução no setor de brinquedos, chegando ao segundo lugar do ranking, principalmente a partir de especialização nos brinquedos inspirados em séries de aventuras da televisão como os Thundercats, Trovão Azul, Duro na Queda e Carro Comando.
Outra conta nova da GTM&C é a Crefisul Investimentos, cujo produto Fundo de Renda Fixa CSC-7, segundo a agência, é o investimento do mercado financeiro com maior índice de rentabilidade.

HBS também fará videotape

- Mais valiosa do que os estoques, a imagem de uma empresa está em sua história e na de seus responsáveis.
Esta é a opinião de Bruno Cartier-Bresson, que acaba de criar, junto com Sheila Vaz, a HBS Associados, voltada principalmente para a produção de vídeo teipes institucionais. Bruno acha que "o primeiro produto que uma empresa deve vender é a sua própria imagem".
- A função do vídeo teipe institucional é exatamente esta: divulgar a imagem de uma empresa em feiras, exposições e outros eventos do gênero a clientes, visitantes, autoridades, parlamentares, banqueiros e outros empresários, no Brasil e no exterior.
Bruno e Sheila são jornalistas desde 1975, e a HBS também pretende realizar outros trabalhos de comunicação social, como assessoria de imprensa e serviços gráficos e de textos.

O melhor da semana


Denison-Rio fica mais independente

O destaque de "Melhor da Semana" vai desta vez para o trio Oriovaldo Vargas, Sergio Ferreira e Celso Japiassu, que acaba de comprar 75% do controle acionário do escritório da Denison no Rio, que passa a ter, desta forma, já este mês, completa independência administrativa em relação à Denison de São Paulo. Neste momento de crise, a coragem dos três vale o título.
O nome da agência, no entanto, não muda. As razões sociais apenas serão acrescidas dos nomes das duas cidades, assim como ocorrerá com a Denison de Brasília, a partir de agora pertencente 50% à Denison-Rio e 50% à Denison-São Paulo.
Oriovaldo, Sérgio e Celso participavam com 30% das ações da Denison S.A., enquanto o até então presidente Sepp Baendereck controlava a operação com 60% do capital. Para ocorrer esta nova divisão acionária, aquela participação minoritária foi negociada pelo controle do Rio. Assim, agora, Sepp fica com apenas 15% das ações do escritório carioca. Dos 10% restantes, caberá a José Guilherme Vereza, diretor de criação da agência, uma participação de 5%, o que ainda libera outros 5% que o novo "board" da Denison-Rio pretende passar a outros funcionários-chaves na operação da agência no decorrer deste mês.

Lavrille revela que protegeu ABP em 78

O ex-presidente da ABP - Associação Brasileira de Propaganda, Paulo Roberto Lavrille de Carvalho, afirma que foi ele que conseguiu inviabilizar a tese do desaparecimento daquela sigla, já que há 13 anos, chegou a ser firmado um acordo com a APP-Associação Paulista de Propaganda, para a transformação da entidade carioca em Associação Guanabarina de Propaganda.
O esclarecimento de Lavrille foi feito a partir do histórico publicado aqui na última semana, com o título "O antigo dilema da ABP", sobre a questão de ela ser ou não uma associação nacional. Diz ele - o que é importante para o registro histórico da entidade, que durante o 3º Congresso Brasileiro de Propaganda, em 1978, quando surgiu a tese de criação de uma nova associação nacional dos publicitários, houve quem reivindicasse o cumprimento daquele primeiro acordo. Como Lavrille recusou-se a cumprir a modificação do nome da ABP, surgiu a proposta da fundação da AP's Brasil, à qual a associação do Rio de Janeiro imediatamente se filiou.
Paulo Roberto Lavrille, que atualmente é presidente do Sindicato das Agências de Propaganda do Rio, afirma, porém, que é favorável à tese de Celso Japiassu - postulante à nova presidência da ABP - de que a entidade deve procurar ser de alcance e representatividade nacionais. Em 1978, lembra, assinou a participação da ABP na AP's Brasil por um problema político do momento, ou seja, somente para não criar "uma divisão enorme" dentro do Congresso e para que a associação não abrisse mão de seu nome.
O ex-presidente da ABP admite, porém, que a entidade jamais conseguiu ter uma atuação nacional, por "falta de uma estruturação mais ativa por exemplo", ou por outras dificuldades "que caberão ao presidente de cada gestão explicar". Ainda assim, acha que Celso Japiassu deve fazer a sua tentativa.

Giovanni para Bretzke: Movido a MukyGiovanni relança Muky em campanha nacional

A Giovanni & Associados, do Rio, foi buscar em Jaraguá do Sul, Santa Catarina, sua mais nova conta: a Bretzke, indústria de alimentos que tem entre os seus principais produtos flans, gelatinas, sagu, pão de queijo e o achocolatado Muky.
Empresa de capital 100% nacional, e que atinge todo o mercado brasileiro, a Bretzke tem em Muky o seu carro­chefe, que chega a ocupar o 3º lugar em vendas de achocolatados, detendo uma fatia em torno de 11% do mercado nacional.
Para estimular ainda mais as vendas do achocolatado Muky - que aliás tem estratégia de preço de ser mais barato que seus principais concorrentes - a Giovanni criou uma campanha que inclui, inicialmente, a vinheta de abertura do "XOU da XUXA" e anúncios para revistas dirigidas ao supermercadista (ilustrações). Enquanto a campanha é veiculada, a agência está também recriando as embalagens de nove outros produtos de Bretzke.

Ronaldo Conde reage à reação da Abaeté

Há duas semanas, publicamos aqui matéria de Marcus Neves relatando trechos da carta-queixa de Mario Leão Ramos, da agência Abaeté, enviada ao jornal Meio & Mensagem respondendo às criticas de Ronaldo Conde contra a empresa em debate realizado por aquele veículo especializado.
Devido à publicação da matéria, Ronaldo Conde nos solicitou que também publicássemos os principais trechos da carta com que ele pretende responder ao Meio & Mensagem e também ao nosso JORNAL DO COMMERCIO. Democraticamente, atendemos.
Ronaldo esclarece, para começo de conversa, que votou no Brizola, no Saturnino e no Darci e que, portanto, o protesto contra a Abaeté não ter aproveitado o faturamento obtido durante aquele governo para investir em pessoal "é meramente profissional, não tendo nada de político".
O diretor de criação da Almap diz, na carta, que o fato de Mario Leão Ramos dizer que não o conhece revela quem tem razão nas acusações:
"Afinal, se uma publicação do nível de Meio & Mensagem me chamou para um debate sobre As Perspectivas do Mercado do Rio de Janeiro e não chamou ninguém da Abaeté, qualquer pessoa medianamente inteligente sabe quem é realmente conhecido. O Sr. Mario Leão Ramos não foi chamado nem o Eduardo Câmara nem o Erly Francisco de Jesus. Conde, que tem 36 anos, fez questão de esclarecer melhor quem é ele: "Quanto aos prêmios da Abaeté, com os seus 40 anos de vida, todos eles, somados, não podem ser comparados aos meus, nem em número, nem em qualidade, entre eles Medalha de Ouro no Festival de Nova York, Clio, Cannes, Grande Prêmio do Japão, Grande Prêmio Festival da ABP, e de Prêmio Colunistas a lista é imensa, muito maior, mas muito maior mesmo, que a pequena relação da Abaeté".
Sobre à acusação em si, na opinião de Ronaldo Conde, ela "é de conhecimento de todo o mercado".
"A Abaeté faturou bastante com a conta do Governo Brizola. Repito: não tenho nada contra isso". Tenho sim contra a falta de investimento na agência e em novos clientes, contra a passividade de quem poderia ter aproveitada no bom sentido, o momento para transformar a Abaeté num mercado maior e melhor de trabalho. Vários profissionais que trabalharam na Abaeté - porque a agência mandou embora ou deixou sair - ou ainda trabalham, estão procurando emprego em outros lugares, por causa do esvaziamento da agência, o que é lamentável".
Ronaldo Conde ainda perguntou "por que a Abaeté não mandou a relação de clientes dela?".
"Além do Governo Brizola, quais são os clientes da agência? Acho que, quando se quer dar uma resposta tão contundente, teria que apresentar todos os dados - e nisso a relação de clientes é muito importante".

GCO e Promag se unem em nova agência

A GCO Design e a Promag Promoções uniram suas forças e criaram a GCO/Promag Comunicação, uma nova agência de publicidade que já chega ao mercado conquistado duas importantes contas: a Tabacow/Bixim de Pelúcia e a Atma, que vem se somar à Cia. Atlantic de Óleo, à Schering, à Sola, à Globovideo, à Newco do Brasil (Pitney Bowes) e à Emca Produtos Químicos, entre outros.
Carlos Reis, diretor administrativo, e Nelson Garcez, diretor de operações, contam que a ideia da fusão das duas agências surgiu a partir de um pool criado pela Atlantic para divulgar os seus 65 anos, que incluía, além da GCO e a Promag, a Norton Publicidade.
Os outros sócios da nova agência são José Francisco Oliveira, diretor de planejamento, e Haroldo L. Cazes, diretor de criação.

Contos & Contas

• Genilson Gonzaga

Falta maconha, mas traficante se vira

Por falta de estoques reguladores para a época de entressafra, registra-se no mercado escassez de maconha, cujo preço foi soberbamente multiplicado.
Marketing puro. Formam-se filas homéricas nas bocas de fumo.
A crise da maconha está agravada pelas tenazes perseguições movidas contra plantadores e países produtores.
Pressionado pela opinião pública mundial, o Governo paraguaio vem desapropriando fazendas que cultivam o nocivo produto. Com o auxílio de tropas norte-americanas, o Governo boliviano vem sendo duro na repreensão à gang do tóxico. A Polícia Federal brasileira aperta o cerco nas fronteiras e nas cidades.
Mesmo assim, que raça terrível! Tem marketing.
A falta do produto, cuja aquisição só se materializa com pagamento de ágio variável entre 175 e 200% sobre os preços correntes, aos consumidores são oferecidas alternativas na cocaína, cujos produtores se viram, como podem, para abastecer o vasto mercado. Obtendo, naturalmente, lucros estratosféricos como compensação ao seu esforço.
Xaropes para tosse - como Tussiflex, Eritós, Zipetoss, Ziprol, Pambenyl, Codelasa e Gotas Binelli, que contêm narcóticos de alta potência - são alternativas outras postas à disposição dos consumidores. Mas só são encontráveis nas farmácias com ágio de 1.000%. A máfia do tóxico encontrou espaço nas farmácias e drogarias, agindo com todos os requintes dos magnatas do black.
Impiedosos e gananciosos, como de hábito, atravessadores e especuladores estão cobrando preços exorbitantes pelo cheirinho da loló, que é outro quebra-galho dos viciados. Que pagam e não bufam. Inclusive pelo crack, sub­produto da cocaína que está chegando vitoriosamente ao mercado.
Os big-shots do tóxico são como os pecuaristas: imbatíveis.
Quanto mais pressionados, mais eficientes se tornam na trambicagem. E têm cacife para coagir ou colocar na gaveta a autoridade de plantão.

FenaproMKTMIX

Neste espaço, tradicionalmente dedicado ao nosso editorial, temos que dar o crédito ao belo trabalho que os publicitários de Brasília de Brasília têm feito para sensibilizar o presidente José Sarney contra a decisão de entregar à EBN - Empresa Brasileira de Notícias - vejam bem, é de no-tí-ci-as - poderes para autorizar a veiculação de matéria publicitária e, ainda, reter os 20% de honorários que cabem às agências de propaganda.
Esta briga não é nova. Estranhamente, porém, continua solitária, como se a estatização da propaganda brasileira fosse um problema restrito às pequenas agências que insistem em trabalhar lá no distante planalto.
Ao contrário, não passa semana sem que agressões como esta, vindas dos poderes públicos atinjam a indústria publicitária. Basta ler as colunas publicitárias para vê-las amplamente divulgadas.
Mas, se cabe ao jornalista especializado denunciar, caberá às lideranças publicitárias manifestarem-se junto as autoridades e prestarem conta a seus pares e à imprensa.
Isto não é o que tem acontecido. Infelizmente. O que estará havendo com as lideranças publicitárias?

Curtas

• A Secretaria Especial de Ação Comunitária do Ministério do Planejamento lançou Edital de Concorrência Pública nº. 001/87, para contratação de empresa de publicidade. A entrega dos documentos será dia 15 de junho, às 9 horas, e o edital encontra-se à disposição em Brasília, no Edifício Lex, 2º andar, sala 207, no Sep/Sul Qd. 702.
• A SS Publicidade, de Solange Sangenito, está comemorando, no seu 3º ano de existência, a sua decisão de trabalhar ao lado da tecnologia, que lhe proporcionou um caminho sólido no mercado. A SS é especializada em informática e comercializa o sistema de videotexto.
• Será de 10 a 12 de junho próximo, em Gramado­RS, o Congresso Latino-Americano de Publicidade e o Festival Publicitário de Gramado.
• O Rio terá um polo de confecções, com a instalação de cerca de cem empresas em uma área de 303 mil metros quadrados de investimentos estimados em cerca de Cz$ 1 bilhão. Para administrar o novo distrito industrial, foi criada uma associação, ficando na presidência Enéas Franco e, na vice-presidência, Pina Alarido, da Smuggler. A ideia é fortalecer o setor da moda carioca, que vem perdendo mercado para outros Estados.
• A Philips Internacional será uma das principais patrocinadoras dos Jogos Olímpicos de 1988, que se realizarão no Canadá (no inverno) e Coréia (no verão). O contrato garante à Philips direitos exclusivos ao uso dos anéis olímpicos, marcas registradas, símbolos e mascote, para promover e divulgar seus equipamentos de áudio e vídeo.
• E a Editora Abril decidiu que o Urtigão, o mais invocado dos tipos criados por Walt Disney - merece ganhar a sua própria revista. Agora em junho, ela coloca nas bancas a Revista do Urtigão, quinzenalmente, com uma tiragem inicial de 300 mil exemplares de 32 páginas.
• Falando em Abril, ela comunica que, atendendo a uma antiga reivindicação das agencias e anunciantes, o guia Camping-87 passa a receber anúncios a quatro cores a partir da próxima edição, que terá 120 mil exemplares.
• A Elgin chegou ao terceiro lugar em volume de vendas como fabricante de condicionadores de ar no mercado brasileiro, o que lhe confere uma participação de 20% do mercado. A empresa começou a fabricar ar condicionado em 1984, com a compra da fábrica da General Electric do Brasil.
• A Catho realiza, em São Paulo, de 4 a 5 de julho, no Hotel Ca'D'Oro, o curso "Como fazer a estratégia de marketing para a empresa ou produto". Ministrado por Uwe Waldemar Rasmussem, consultor de planejamento estratégico, o curso abordará temas como Técnicas de Marketing e sua aplicação (para diferentes empresas, e como analisar a empresa em face ao ambiente externo (mercado, fornecedores, concorrentes e condições econômicas), entre outros. A taxa de inscrições é de Cz$ 19 mil, e maiores informações podem ser conseguidas, no Rio, pelo telefone 239-9899.

Gente

• O diretor de arte João Ferrari Junior (ex-SGB) é o novo diretor de criação da Scali, McCabe, Sloves, no lugar de Paulinho de Tarso, que deixou a agência. O primeiro ato de Ferrari foi levar para a SMS o talento do redator e escritor Antônio Torres, que aceitou o desafio e deixou a criação da Salles.
• Maria Helena Tornovsky, que estava no atendimento da Globotec-Rio, foi promovido por Nelson Gomes a Gerente Comercial da produtora no Rio.
• Fernando Lopes, que era da TV Globo, é o novo diretor comercial da TV Bandeirantes no Rio de Janeiro, onde também entrou José Santos (ex-MM&C, Contemporânea e JB).
• A colunista Lúcia Leme deixou a Direção Executiva da Abap-Rio, por absoluta falta de tempo de se dedicar a outra atividade que não as jornalísticas. Lúcia, além de sua coluna na revista Amiga, comanda à tarde o programa Sem Censura na TV Educativa, e agora também um programa próprio, diariamente pela manhã, na Rádio Roquete Pinto.
• Chico Teizen e Irmo Carosini Filho, de São Paulo, comunicam que criaram a Case Pesquisas e Projetos, em acordo operacional com a Cia. Radar de Pesquisas, de Geraldo Magela Belo.