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A Fenêtre Publicitaire é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes 2014, por Marcio Ehrlich, Fabio Seidl e Antônio C. Accioly,
com o patrocínio da 11:21, Agência3, Aquarela, Beat, Jamute, Mr.Vox, Sonido e Visorama.

19 de junho de 2014, quinta-feira (A)

AND THE OSCAR GOES TO

Jared Leto at Cannes
Jared Leto: Parem de fazer publicidade!
Jared Leto. Uma das palestras mais bacanas do festival até agora. E ontem mesmo disse que o nível dos seminários aqui estava abaixo do esperado. E para falar a verdade, não esperava nada do sujeito.
Não sou um grande fã da música dele no 30 Seconds To Mars ou do trabalho dele como ator. Tá, o Oscar que ele tem na estante de casa por Dallas Buyers Club discordam de mim. E Requiém Para Um Sonho é um puta filme.
Jared não veio aqui só para sair na foto. Veio para trocar ideia. Com 42 anos e aparentando uns 15 a menos, é o tipo do sujeito que no caminho do palco pro banheiro poderia pegar umas 18 mulheres. E já chegou brincando com isso. “Se alguém tiver uma pergunta, é só levantar a mão. Se a pergunta for inteligente, nem precisa pedir, é só sair gritando. Se você for inteligente e sexy, nem precisa perguntar, é só me encontrar lá no hotel.”
Para quem chegou atrasado (as filas estavam enormes): ficava brincando e dizendo. “Espero que eu não tenha chocado ninguém por ter aberto a palestra pelado aqui no palco”.
Fez tanta coisa na vida que tem repertório para falar de qualquer assunto: já lavou prato, já foi artista plástico, editor de filmes, já rodou o mundo. Se diz fã de Paul Arden, histórico diretor de criação da Saatchi&Saatchi inglesa morto recentemente e citou o livro dele “Tudo que você pensar, pense o contrário” como inspiração.
Quando falou de publicidade, foi certeiro: “Parem de fazer publicidade. Publicidade é chato. Se algo é muito criativo, divertido, interessante, pode ver que não é publicidade, é uma conversa.”
Eu prefiro quando uma marca conversa comigo como adulto e me diverte. Não entendo porque as marcas são mais ricas do que muita gente do entretenimento e gastam mais dinheiro para serem mais chatas que eles.”
Jared Leto at Cannes
Jared Leto e Matthew McConaughey, que também estava em Cannes.
Sobre ser um artista multidisciplinar, explicou: “prefiro ser ‘mais do que’, do que ‘apenas um’ qualquer coisa. Não é uma questão de não ter foco, mas de não ter rotina”.
“Artista é o cara que pode e sabe dizer foda-se, mesmo cercado de 25 pessoas que dependem do seu trabalho. Essas pessoas também tem que acreditar no poder do foda-se e do risco.”
Falou sobre a publicidade digital e questionou porque ainda não mataram o e-mail. Tem razão também.
E sobre prêmios, fez um paralelo com Cannes Lions e o Oscar.
“Importante não é ganhar o prêmio, é saber agradecer esse prêmio e saber o que você fazer com ele depois. Ou então você vai ficar conhecido como o cara que ganhou e só fez porcaria depois”.
Me lembrou um cara que falou isso pra mim uma vez. Um tal de Nizan Guanaes.
Quando terminou a palestra Jared foi tomar umas no Martinez com seu brother Matthew McConaughey, também de Dallas Buyers Club, que estava na cidade e quase ninguém viu...


GOOGLE BEACH

Pointzinho mais batuta da área é a praia do Google, de novo. E como lota. Esse ano, a área deles está muito mais focada em discutir tecnologia.
Além de espreguiçadeiras, redes e fanfarronices, tem palestras-relâmpago com gente muito boa, muitas delas parecem nerd demais, mas são justamente para desmistificar o uso da tecnologia, códigos etc.
Tem até um bar chamado Bar Code que o cardápio vem em código, você precisa sentar num computador pra aprender 2 min de código e pedir sua bebida. Legal.
Filas gigantes para ganhar camisetas personalizadas e para experimentar o Google Glass que para mim, não vai pegar não. Meio feio ficar usando aquilo né, não?
Palestras...
camisetas personalizadas...
e sucos...
com programação em html.


TEMOS FESTA

Tinha tanta festa ontem que não consegui ir na cerimônia de premiação de Mídia impressa, Cyber e Não sei mais o quê. ..


FILM BRAZIL

A vista da casa do Pierre Cardin. Imagina chegar lá em cima.
A folia começou cedo com a festa da Film Brazil na casa do falecido estilista Pierre Cardin. Tudo show de bola: vista, ambiente, atendimento, comida, bebida, DJ só dois pecados: o transporte pra ir e voltar feito com pequenas vans (ônibus não sobem a pirambeira onde fica a casa, mas poderia ter mais) e um grupo de samba...português. Mas olha, mataram a pau.


SONIDO + VISORAMA

Panteras Samanta Martins, Alessandra Valle e Aghata Mendes
As Panteras Samanta Martins, Alessandra Valle e Aghata Mendes
Em seguida, fui na festa das nossas patrocinadoras Visorama e Sonido. E olha, numa boa, parabéns pro Claudio Reston e para “as panteras” Alê, Agatha e Sam. Leão de festa irada. Eles alugaram o Morrison Lounge e fizeram uma festa que tinha só uma regra: nada de ficar usando o celular: para de selfie, de feicebuque e curte aí. Bombou. Todo mundo querendo entrar e os anfitriões deixando, sem essa de VIP, de convite, quem chegou bebeu e curtiu das oito às duas da matina...


LOLA

Só saí de lá rapidinho para ver o segundo tempo da Espanha na festa da Lola, agência espanhola do brother Chacho Puebla (que é argentino).
Festanga com bebida e comidas da Espanha, mas curiosamente, no início do segundo tempo muitos espanhóis já tinham desistido de serem zoados e deixaram a festa para os sulamericanos torcerem pro Chile.
Mas tive a felicidade de encontrar por lá ainda o esperançoso Paco Conde, espanhol, diretor de criação da Ogilvy Rio para encher o saco dele. Paquito, a Espanha voltou a ser a Espanha. Esse time aí não ganha nem do Vasco. Aproveita e vira logo brasileiro...
A animação da torcida espanhola...
... com direito a zoar o Paco Conde.


FILÓSOFOS

Arrebita, Seleção, arrebita!
Conversando sobre a seleção brasileira com meu amigo e filósofo Antonio Rodrigues, o Mega, diretor de criação da F.Biz.
 “O Bernard é bom, pena que é muito pequeno. O Bernard desossado, deve ter o mesmo peso da bunda do Hulk”.
Leão de definição do Bernard.
E essa do Álvaro Rodrigues, diretor de criação da DM9Rio, tentando explicar o que é a sua querida Tijuca para dois amigos paulistas.
 “A Tijuca é uma espécie de Leblon na Zona Norte.”
Minhas raízes tijucanas diriam: é tipo isso ou melhor que isso...


ACCIOLY, O ATENCIOSO

Ismaile!
Ele vai apanhar da mulher quando chegar em casa mas eu não tô nem aí. E ainda acho bom não ter Lei Maria da Penha pra homem.
Passo perto do Palais e de longe já escuto aquela voz peculiar falando 300 línguas: “Junta aí, Biútiful, Múibueno, Mercibocú”.
E não é que está lá o careca cara de pau tirando foto de tudo que é mulherada que está tentando guardar uma lembrança da escadaria do tapete vermelho.
- Ô, Accioly, tá fazendo frila de fotógrafo de turista aí?
- Não bicho, eu paro aqui, elas me vêem de bobeira e pedem pra eu tirar fotos delas. Aí todas podem sair juntas.
- Mas eu tô aqui há 15 minutos e não vi você tirar foto de um marmanjo. É só polonesa, sueca, alemã, italiana.
- Ah, cara, coincidência, fazer o quê? Junta aí, Grazie, Film Brazil Party today, Visorama e Sonido at night, see you there. Alfidezén...


MOMENTO REVISTA CARAS SÓ QUE NÃO

Olha os brasileiros aí achando que as fotos iriam sair onde alguém lê.
Kayhan Ozmen, Rejane Bicca e AndreRodrigues (O2)
Kayhan Ozmen, Rejane Bicca e AndreRodrigues (O2)
Daniel Leitão e David Romanetto, da Talent, curtindo a festa da Film Brazil.
Vai som, vai câmera. James Feller (Jamute) e Dulcídio Caldeira (Paranoid) em ação na casa do Pierre Cardin.
No Martinez, a dupla dinâmica Camila Naito (Y&R) e Paulinha Zebrak (Grey).


Fabio Seidl é o alcaguete do Accioly da Janela em Cannes

 
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