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A Fenêtre Publicitaire é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes 2014, por Marcio Ehrlich, Fabio Seidl e Antônio C. Accioly,
com o patrocínio da 11:21, Agência3, Aquarela, Beat, Jamute, Mr.Vox, Sonido e Visorama.

20 de junho de 2014, sexta-feira (A)

BRAZIL DAY: NÃO DEU

Descobrimos a razão de pouca gente ir ao Brazil Day: com o Fabio Seidl aparecendo na chamada, queriam o quê?
Claro que o Brasil merecia ter um dia dedicado a ele em Cannes. A China teve, mais países tiveram.
O Brasil é um dos países que mais inscreve, mais ganha e um dos que mais manda gente pra cá. É o mais competitivo também, ninguém leva isso tão a sério.
O momento da Copa para fazer um Brazil Day aqui parecia oportuno por dois motivos: é o tema do ano e, claro, para atrair mais agências, patrocinadores e delegados brasileiros num ano em que ninguém queria ou podia perder o Mundial em casa.
Só que a data, a tal da 5a feira morta, que deu praia ainda (depois de 3 dias nublados), não ajudou. E entre os palestrantes, a nova geração até que estava muito bem representada. Mas faltou um gigante para trazer mais público: um Nizan, um Washington. Um Fabio Fernandes, um Alexandre Gama.
Ou o Anselmo Ramos, que bateu o recorde de leões em uma mesma edição no ano passado (que estava no júri e não poderia falar). Marcello Serpa já tinha falado no domingo. Poderiam ter colocado ele ontem. O PJ Pereira falou de novo.
Ou podiam ter trazido uma celebridade. Mas deviam estar todos ocupados na Copa.
A galera que foi às palestras gostou do conteúdo e elogiou os palestrantes, mas faltou promover melhor antes, para gerar interesse de mais gente.
Resultado: os auditórios não encheram como esperado. Uma pena.
Poderiam ter contratado o Accioly para ficar gritando: “junta aí, junta aí a galera no auditório pra fazer uma foto e mandar pro Marcio”, vocês não tem ideia de como o careca é persuasivo na hora de juntar gente.


CHÁ DE CADEIRA

Novas cadeiras do Palais para aguardar o shortlist.
90% dos incautos que acordaram cedo hoje para assistir o shortlist de filmes era brasileiro. E todos eles tomaram um chá de cadeira. Demorou quase 40 minutos pra começar a exibição. O filé de Cannes anda meio mal passado.


MOJITO NO PALITO

Para compensar a cerveja quente do Martinez, o sorvete de Mojito
O pessoal aqui da cidade não quer que a gente fique sóbrio. A Miko (o equivalente a Kibon no Brasil) lançou aqui agora um picolé de Mojito que vende em qualquer quiosque. É, sorvetinho de rum com hortelã e limão. Genial.


REBOOT CITY

Detroit se reinventa.
Painel muito bacana falando sobre a reconstrução da moral da cidade de Detroit depois da crise da indústria automobilística. A Lowe mostrou como moradores, artistas e cabeças pensantes da cidade resolveram deixar a cidade melhor na raça, sem esperar por políticos, mesada do governo e sem fazer mimimi. Criaram eventos, novas áreas turísticas, pensaram e fizeram. Por que não?


DE OLHO NO TÍTULO

Com o segundo GP na 4a feira, a Adam&EveDDB de Londres para a campanha ‘Sorry, I Spent it On Myself’ para Harvey Nichols, começa a pensar no título de agência do ano. A agência tem outros leões e lidera o shortlist de filmes com 8 indicações.
A agência só em outdoor foram 9 de ouro, eles tem mais 3 em design e por aí vai, mas como a gente sabe, isso não quer dizer nada. A conta para agência do ano nem o Oswald de Souza saberia fazer. Descarta shortlist quando vira leão, vale só o metal mais alto quando ganhar mais de um numa mesma categoria.
Com tudo isso, o páreo ainda está bom para algumas brasileiras brigarem no top 3: FCB Brasil, Leo Burnett Tailor Made e até Ogilvy Brasil, dependendo do que vier em Titanium&Integrated.
Parachute, da Adam&Eve para Volkswagen está no páreo.
Marmite também.


BRANDED OU NÃO BRANDED: EIS A QUESTÃO

Ouviu rádio na rua, pra mim é outdoor.
O júri de Branded Content atrasou. E por uma razão. Muitos dos trabalhos enviados não tem absolutamente nada a ver com a categoria.
E realmente, como se inscreve errado em Cannes. Neguinho manda tudo pra tudo. Comercial pra Branded, Outdoor pra Direct, Anúncio pra Rádio.
Mas tem jurado que confunde também. Se você pedir para cada jurado definir a sua categoria, tenho certeza que muitos teriam opiniões divergentes. Ou será que as definições não estão claras? É o efeito Tostines de Cannes.
Direct, Media, Promo...é difícil saber exatamente onde termina a disciplina de um e começa a dos outros.


A INGLESADA AGORA É BRASIL

Martin Sorrell e sua camisa do Brasil autografada.
Martin Sorrell, CEO da WPP, subiu hoje no palco do Grand Auditorium de Cannes com uma camisa da seleção autografada pelo Pelé e disse que com os ingleses saindo, vai torcer pelo Brasil.
Outro britânico, Mark Tutssel, CCO global da Leo Burnett também falou aqui que vai torcer pelo Brasil.
Tomara que o pé desses ingleses não seja geladinho como o do compatriota deles Mick Jagger.
Ontem, nos bares da Riviera, os fanáticos ingleses fizeram muito barulho antes do jogo e no empate, mas predominou o borocoxôzismo depois da partida. O que eu mais gosto nos ingleses é que ganhando ou perdendo, eles secam o estoque de goró nos botecos.

O FUTURO DE CANNES

Mas Martin Sorrell não subiu ao palco para falar de bola. Fez uma longa explicação sobre o crescimento de mobile na comunicação. E pelo que eu vi aqui,  nas palestras e na pressão que eles fazem se promovendo no Festival, quem já tomou a boca da criatividade foram o YouTube, o Facebook e o Spotify. Estamos preparados?


ISTORITÉLIN

Imprima, colora e crie seu próprio storytelling.
150 em cada 15 palestras em Cannes são sobre ou citam Storytelling. 149 delas não fazem a menor ideia de que história estão contando para o auditório.


VOCÊ NÃO É VOCÊ

A campanha da Snickers, ironicamente, foi premiada no Epica.
Não consegui fotografar, mas ontem passou um avião muito do gaiato ontem na praia aqui em Cannes com uma faixa com a seguinte citação: “Eu preferia ganhar um prêmio no Epica.” – você não é você quando está com fome. Snickers.
O pessoal que organiza o festival Epica deve ter ficado felizão.


MARCIO MOREIRA

Marcio Moreira
Márcio Moreira, o brasileiro mais bem sucedido na publicidade mundial.
Muita gente triste aqui com a notícia da passagem do Márcio Moreira, um dos primeiros publicitários brasileiros a brilhar no exterior.
Seus trabalhos para a Coca-Cola nos anos 80 não só encantaram o público como o levaram para uma carreira de sucesso liderando a criação global da McCann. Um abraço da Fenêtre aos amigos e à família.

Fabio Seidl é o pior garoto propaganda do Brazil Day em Cannes.

 
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