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A Fenêtre Publicitaire é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes 2014, por Marcio Ehrlich, Fabio Seidl e Antônio C. Accioly,
com o patrocínio da 11:21, Agência3, Aquarela, Beat, Jamute, Mr.Vox, Sonido e Visorama.

21 de junho de 2014, sábado (A)

ARGENTINA 23 x 5 BRASIL

Esse foi o placar final dos shortlists em Film. O Brasil na verdade, tem 1 filme repetido nessa lista e só conseguiu ganhar 2 bronzes.
Para melhorar, a Argentina tem 3 filmes finalistas em Craft. O Brasil não tem nenhum. Zero. Roscoff.
E fica a pergunta: o que está acontecendo com a nossa produção de filmes? E isso é só a Argentina que é aí do lado. Tomamos uma coça ainda maior dos EUA e da Inglaterra.
Temos diretores que constantemente filmam para o mercado internacional. E isso nem seria um problema, já que é normal hoje filmar fora do país.
Será que os clientes no Brasil são mais difíceis do que os dos EUA? Porque a pesquisa e a burocracia que tem em um, tem no outro.
Será que é o público? Bom, comerciais bons são universais, o mundo inteiro gosta.
Conversei com 3 amigos diretores de criação sobre isso. E eles chegaram a falar: de repente, o Brasil não está mesmo sabendo fazer: visão, formato, humor antigos. E o vício no mundo Jornal Nacional/Página Dupla de Veja que já mudou faz tempo.
Concorda, Discorda? Comenta no Facebook da Janela que a gente continua trocando ideia por lá, em www.facebook.com.br/janelapublicitaria
Beldent, ‘Casi Idénticos’ já tem oito leões em outras categorias e ainda está concorrendo em filmes. Um bom exemplo de como até os ‘videocases’ podem ser diferentes, simples e bem feitos.
‘I Will Survive’, para VH1 também está no páreo


BAD TIMING

A Movistar promete se esforçar tanto quanto os jogadores espanhóis. E agora?
Shortlist de filmes ontem e aparece esse comercial da Movistar com a seleção espanhola. Abre cartela: “como motivar uma seleção de estrelas que já ganhou tudo?”
Gargalhada geral na sala. Todo mundo rindo. E o filme é sério, emocional, tem uma ideia boa, humana. Mas não teve jeito. Adiós, España. Bad timing.


CINEMA DE LUZ ACESA

Não dá para você gastar uma fortuna em inscrição e de viagem para ver um filme (o seu, às vezes) numa sala com luz acesa, som ruim, definição péssima e com uma telinha reduzida, só para colocar uma barra com créditos do lado. Não chegou o HD aqui na França? No festival de cinema é assim?


CATEGORIA SERGINHO MALLANDRO

Entrei, por engano, numa sala que já estava passando a categoria B dos Filmes. Sabe como é, meu time é da série B, aqui sou jornalista B, a letra me persegue. Filmes da categoria B são os filmes para internet, experiências, essas coisas. Mas lembram um pouco a expressão “Filme B”, usada para filmes de cinema com baixo custo e propositadamente mulambinhos.
Pois bem, claro que tinha coisa legal, mas a maioria era pegadinha.  Quase achei que ia ter um leão de melhor ié-ié-glu-glu.
Tinha essa campanha para a série Devil’s Due que eu juro que já vi parecido no Silvio Santos. Essa brincadeira tem 43 milhões de views...
Olha aí o Silvião fazendo escola. Lembra da menina no elevador? Era melhor produzido até.
E da caveira na moto?

E essa peça norueguesa com o primeiro ministro andando num táxi e escutando as histórias de vidas das pessoas, te lembra o quê?
O táxi do Gugu, claro.
Chupa, Ivo Holanda.
Eu volto mais tarde, ou amanhã, para falar do melhor dia do Festival até aqui: as palestras do Innovation Day (estou assistindo nesse momento) e com o nosso tradicional Balancê de Cannes.


Fabio Seidl é o Roque da Janela em Cannes

 
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