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A Fenêtre Publicitaire é a cobertura da Janela Publicitária em Cannes 2015, por Marcio Ehrlich, Fabio Seidl e Antônio C. Accioly,
com o patrocínio da 11:21, Bl3nd, Lucha Libre, PressCell e X-Tudo.

17 de junho de 2015, quarta-feira (A)

Começaram as Fenêtre Frenetic Predictions

Agora com o impronunciável nome de "Fenêtre Frenetic Predictions", a edição especial de cobertura do Festival de Cannes da Janela volta a publicar as previsões de alguns dos principais criativos cariocas (de nascimento ou não) para o que vai ser premiado em Cannes. Quem deve levar Leão?.
E, como sempre fazemos uma perguntinha sobre o festival, desta vez queremos saber se "o exagero dos trabalhos 'proativos' em Cannes pode distorcer os resultados do Festival".
Não deixem de acompanhar a série, que começa agora com Paulo Castro, Eduardo Salles, Marcos Hosken e Bruno Richter.


Paulo Castro Paulo Castro, VP de criação do Grupo 3+ (Agência3 e Staff)

Paulo está indo ao Festival deste ano, porque considera, como sempre, algo imperdível. As suas agências inscreverem dois trabalhos no Festival.
E ele indica estes aqui como fortes candidatos a Leão:
"#like a girl", da Always: Porque conseguiu de uma forma muito simples e emocionante abordar a questão do preconceito. E o produto entra de uma forma muito leve. Não é um comercial. É um experimento, quase.
"O Caminhão da Segurança", da Leo Burnett Argentina para a Samsung: Porque é a propaganda implementando uma mudança positiva na sociedade. Mudança de hábito. O velho clichê: a tecnologia e a criatividade a serviço do homem.

O exagero dos trabalhos "proativos" pode distorcer os resultados do Festival?
Acho que já passamos dessa fase. A maioria dos últimos resultados do Festival têm mostrado que o júri entende perfeitamente e tem buscado nos trabalhos o que realmente é uma mudança mais profunda através de uma peça. Uma ideia mais estratégica numa marca. E não simplesmente mais um "tiro curto" para o Festival.


Eduardo Salles Eduardo Salles, diretor de criação da Mullen Lowe.

A Mullen Lowe se inscreveu em Cannes e Eduardo está indo para lá conferir o desempenho da agência. Aqui está o que ele indicou.
"The Rag Bag.", da DDB Stockholm: Em meio uma enxurrada de ideias usando inovações tecnológicas, muitas delas caras e distantes do core business da marca, é bom ver como ainda é possível ter uma ideia poderosa e extremamente pertinente a partir de algo que sempre esteve diante dos nossos olhos: a própria sacola da marca.
"Captain Risky's Sky Jump Driving", da Budget Direct: Num segmento tão duro como Seguros é legal ver uma campanha leve, divertida e ousada como esta na rua. Certamente partiu da vontade de fazer algo novo do cliente. E neste caso essa vontade foi entendida e executada com primor pela agência.

O exagero dos trabalhos "proativos" pode distorcer os resultados do Festival?
Acredito que este ano vai rolar um pouco de má vontade com este tipo de trabalho sim. Principalmente depois da sátira que foi feita na India que gerou muito buzz (o terceiro vídeo aí à direita).
Apostaria que vai ser um ano bom pras marcas grandes e mais conhecidas.


Marcos Hosken Marcos Hosken, diretor de criação da Prole

Marcos vai a Cannes, mas a Prole não inscreveu nenhum trabalho. Ele faz duas previsões de Leões:
"Trip Book Smiles", da FCB: Tecnologia com criatividade e simplicidade.
"Tattoo Artists Against Skin Cancer", da Ogilvy: Puta serviço a partir de uma ideia bem simples.

O exagero dos trabalhos "proativos" pode distorcer os resultados do Festival?
Se os jurados deixarem, acho que pode, sim.


Bruno Richter Bruno Richter, diretor de criação da Camisa 10

Bruno não vai a Cannes e explica:
-
Pensei em ir, mas quando fiquei sabendo que o Fabio Seidl estaria lá novamente com o Accioly, desisti.
Feita a gozação com a Fenêtre, o diretor de arte conta a real: "tive que optar este ano por me ausentar da agência em Cannes ou tirar férias de verdade. O segundo falou mais alto".
A Camisa 10 não se inscreveu, apesar de Bruno contar que teria cases relevantes para o resultados dos seus clientes -- e recomenda que se entre no site da agência para conferir --, mas justificou com o fato de o critério dele e seu sócio Victor Vicente ser muito alto.
Aqui vão as suas previsões.
"Snow Graffiti", da Lapiz USA, porque é uma ideia simples, inédita e genial. Além de muito bem realizada.
"Casamento dos Sonhos", da Deutsch para PCN Bank: O filme utiliza um argumento antigo, mas de um jeito bem diferente, leve e muito bem produzido, para vender os serviços do banco. A sutileza do ursinho chorando é ótima.

O exagero dos trabalhos "proativos" pode distorcer os resultados do Festival?
Acho que essa história de trabalhos "proativos para Cannes" já deu, né? Espero que os jurados diferenciem o que de fato foi realizado, e o prêmio é consequência, e o que foi feito apenas para o festival. Lembrando que a indústria da propaganda pode até fazer caridades, mas a essência do nosso negócio é vender.
Vale ver mesmo o trabalho da iCongo, Indian Confederation of NGOs, "Appeal to Cannes Lions Juri" (veja acima na indicação do Eduardo Salles). Nem sei se vão inscrever esse case, mas se fosse, deveria ser GP. É algo que muda os rumos do festival para os próximos anos. E está na hora de mudar.


Marcio Ehrlich não foi a Cannes mas está ligado e logado no Festival.

 
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