• Morre Luiz Santos, redator e DC no Rio nos anos 1970-1980

    O coronavírus levou o redator Luiz Santos, que vinha morando no Ceará, depois de mais de 30 anos de carreira na publicidade carioca.

    Nascido em Caxias, no Maranhão, radicou-se no Rio de Janeiro nos anos 1970 e 1980, passando por muitas agências, como SGB, MPM, Pubblicità, Norton e JWThompson. Na Premium foi diretor de criação. Em veículos trabalhou na Rio Gráfica e Editora, na Bloch e na TV Globo. E teve sua própria agência, a Troupe, antes de retornar ao Nordeste.

    Santos tinha paixão por barcos. Chegou a morar em um na Marina da Glória. Amigos contam que, quando a MPM o mandou a Brasília para comandar a criação do escritório de lá, sua única exigência foi poder levar o barco, para morar no Lago Paranoá.

    Ultimamente, no esporte, vinha se dedicando a corridas. Em seu perfil das redes sociais há dezenas de fotos de Santos correndo maratonas. E, profissionalmente, tocava sua empresa de consultoria, a LS Estratégia, que assinava um projeto chamado “Cresça e Apareça”, para orientar novos anunciantes a melhorar a sua identidade.

    Até quinta-feira, 07/05, Santos ainda postava no Facebook em conversa com amigos e divulgado seu “Cresça e Apareça”. Com menos de uma semana após contrair a Covid-19, faleceu em casa.

    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

    Envie um Comentário

    O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


    Discussão

    1. Jacque

      No final da década de oitenta, conheci Luís na SGB, eu era estagiária e nos dávamos super bem. Ele morava no barco dele e eu achava aquilo inusitado. Batíamos muitos papos e, num deles, me disse “Como assim, Jacque, você nunca fez análise? Achei que tivesse feito, do jeito que você fala.” Muitos tempo depois, já mora do fora do Brasil há anos e tendo virado psicóloga, reencontrei Luís, versão 6.0. numa nova fase, corredor, mentor de muita gente. Foi muito bom acompanhar esse momento dele de longe. Hoje, por acaso, notei que já não via suas postagens há mais ou menos um ano. Então fui checar e fiquei sabendo do seu falecimento. Que triste! E que trágico ter sido levado por esse vírus. Mas sua lembrança é eterna, e seu comentário, um presságio da minha vida profissional.

    2. Karla Heikka

      Estou com o coração em pedaços, grande homem, grande ser humano, grande mente e um coração ainda maior.

    seta
    ×