• MDR atrai 10 agências para a disputa de sua conta digital

    O MDR no Facebook

    Misturou tudo na briga pela conta digital de R$ 8,1 milhões do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). Não só apareceram agências que sempre se apresentaram como especializadas na comunicação online como agências que também brigam pelo mercado corporativo, ou seja, assessoria de imprensa e RP. Curiosamente, porém, nenhuma agência de publicidade.

    Serão 10 agências tendo suas propostas analisadas por Gustavo de Assis Calsing, Ivoneide Saraiva de Carvalho e Maurício de Albuquerque Santos, os membros sorteados para compor a subcomissão técnica da Concorrência nº 2/2020: Approach, BR+, BriviaDez, Cappuccino, FSB, In.Pacto, InPress, Monumenta, Moringa e Partners.

    A vencedora cuidará desde o monitoramento das soluções de comunicação digital ao desenvolvimento do site do ministério.

    O nosso comentário do primeiro parágrafo, para quem chegou agora, se explica. Há tempos, as entidades do setor digital, como a ABRADi, protestava pela entrada das agências de publicidade na área delas, inclusive lutando para que as concorrências públicas de publicidade não incluíssem os serviços digitais. Pois agora, se as agências de publicidade se afastaram, entraram as corporativas!

    Ou seja, cada vez há menos limites na atuação dos players do mercado de comunicação.

    Atualização às 16:00h

    Após o recebimento dos documentos, as agências Monumenta, Partners e BR+ foram inabilitadas por a Comissão de Licitação considerar que não apresentaram comprovação da sua qualificação técnica.

    Ainda cabe recurso, mas não há como não observarmos que dureza é a burocracia na área pública. Por acaso, as três são agências não só bastante conhecidas no mercado como atendem atualmente — ou já atenderam — outros ministérios ou órgãos do Governo Federal. Ainda assim, como as outras sete, precisaram juntar comprovação técnica.

    Não dá para entender, até hoje, não haver cadastro geral — já prometido, em outras épocas –, como fornecedor do Governo Federal, o que eliminaria tanta papelada que, a cada concorrência, as agências de comunicação precisam juntar. E, pelo outro lado, tanta papelada que as Comissões de Licitação do Governo Federal precisam analisar.

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    Marcio Ehrlich

    Jornalista, publicitário e ator eventual. Escreve sobre publicidade desde 15 de julho de 1977, com passagens por jornais, revistas, rádios e tvs como Tribuna da Imprensa, O Globo, Última Hora, Jornal do Commercio, Monitor Mercantil, Rádio JB, Rádio Tupi FM, TV S e TV E.

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