Janela Publicitária    
 
  Publicada desde 15/07/1977.
Na Web desde 12/07/1996.
 

Janela Publicitária - Edição de 18/MAI/1990
Marcio Ehrlich

 

Esta edição da Janela Publicitária foi publicada originalmente no jornal Monitor Mercantil.
O seu conteúdo foi escaneado e transcrito para ficar à disposição de consultas pela internet.

Eleição do Gap-RJ já tem duas chapas concorrentes

Pelo menos duas chapas já estão confirmadas para concorrerem à primeira eleição do GAP-Grupo de Atendimento e Planejamento do Rio de Janeiro, que vai acontecer dia 4 de junho próximo.
Como a associação teve suas atividades praticamente congeladas nos últimos meses, por dificuldades estruturais da diretoria e do próprio mercado publicitário, não se pode sequer dizer que alguma das chapas concorrentes é de situação ou de oposição. São todas de reconstrução.
Uma delas - batizada de "Atitude" - já está em adiantado processo de formação, faltando apenas escolher o nome que a encabeçará na presidência. Fazem parte dela Carlos Henrique "Cahique" Equi (Standard), Ana Cláudia Fraitag (Animus), Eduardo Moncalvo (Premium), Luís Alberto Marinho (Almap), Luís Carlos Trivellato, Carla Grama (Presença), Ana Guill (Incentiva), José Land (Contemporânea) e Andréa Kastrup.
A outra se batizou de "Atendimento, Câmera e Ação" e tem na sua liderança Gláucio Binder, que, aliás, participa da atual diretoria. Também participam Luiz Cláudio (Norton), Cláudia Liliam (Contemporânea), Sérgio Brandão (MPM), Carlos Alberto "Beto" Macedo (MPM), Luís Roberto "Beto" Pires (Contemporânea), Mariana Pizarro (DPZ), Márcia Bandeira (Salles), Bebel Di Célio (Provarejo), Luiz Antônio (Standard), Harrison Batista (Almap/BBDO).
Esta segunda-feira, 21 de maio, às 20 horas, no auditório do Centro Cultural Cândido Mendes (cedido graciosamente), haverá uma Assembleia Geral do Gap para a apresentação das propostas das chapas concorrentes. Eventualmente poderá até haver debate. A entrada e a participação estão abertas a todos os profissionais de atendimento e planejamento do Rio.

Ivan Peter StoyArtplan-Sul leva dois ex-JWT-Rio

Ivan Stoy (foto), que até o início deste ano era diretor vice-presidente de criação de J. W. Thompson no Rio, está agora dirigindo as operações da Artplan-Sul, sediada em Florianópolis. Ivan ficou na Thompson 14 anos, e imaginava-se que de lá ele partisse para algum escritório de agência no exterior. Ele preferiu, porém, a tranquilidade e as belezas do sul.
A Artplan-Sul contratou também recentemente outro ex-Thompson-Rio: João Luiz Faria, como diretor de planejamento. Em seu currículo estão passagens pela Standard, DPZ, Leo Burnett, Esquire, ADAG, Young & Rubicam, Editora Abril e a gerência geral do escritório carioca da Thompson.

Mesbla cria projeto cultural em suas lojas

Adolfo Volchau - MesblaA Mesbla está abrindo, em suas lojas, um espaço cultural como estratégia de marketing. Inspirado em artistas europeus e americanos que fazem performances nas ruas, metrôs e praças, o projeto Mandrake da Mesbla tem como objetivo criar um clima descontraído para os clientes através da criatividade dos performers.
Em parceria com a Fundição Progresso - que também é patrocinada pela Mesbla - 9 artistas foram selecionados para fazer as performances. Entre eles estão uma bailarina clássica, uma manequim que se move, um violinista (Adolfo Volchau, na foto), um palhaço, um mímico e uma japonesa professora de origami. Ou seja, um filme de Fellini completo e grandioso.
O diretor cultural da Fundição Progresso, Márcio Calvão, considera "genial" a parceria com a Mesbla:
- Uma das intenções do Projeto era a de levar a arte para dentro das lojas, mas sem dar às performances um tom de espetáculo, e sim de entretenimento cultural. O nosso interesse é abrir novos espaços. O artista precisa estar mais próximo do seu público. O pacote econômico deixou a produção brasileira sem possibilidades. Com essa iniciativa a Mesbla criou um mercado absolutamente novo para o artista brasileiro.
E Miguel Barros, superintendente de produção da Mesbla, garante que a ideia dará ótimos resultados para a empresa:
- Hoje não existe só a guerra de preços, mas da competência, prazo e conforto. Nos últimos anos, o varejo usou e abusou do argumento pressa (compre já). Agora, os hábitos de consumo mudaram, já que o consumidor não está preocupado apenas com os preços, como com as opções de pagamento, qualidade e bom atendimento. Por isso, esse diferencial pode ser decisivo no momento da compra.
O Projeto Mandrake funcionará nas lojas do Rio e de São Paulo da Mesbla. Cada artista fará 5 minutos de performance, com intervalos de 20 minutos.

Perdigão vai à Copa com trio elétrico

Perdigão na Copa: Então manda, BrasilA Perdigão produziu mais de 5.000 camisetas oficiais da seleção brasileira de futebol e 500.000 bandeiras para distribuir gratuitamente para os torcedores brasileiros nos dias de jogos do Brasil, com parte dos materiais promocionais de sua campanha "Perdigão na Copa - Então Manda Brasil", lançada este mês em mídia nacional de televisão e out­door.
Para TV, a Perdigão realizou dois comerciais: no de 60", um trio elétrico é embrulhado como um presente verde-amarelo com a abertura "Olha só o que a Perdigão está mandando para a Itália". No filme de 30", o pacote é desembrulhado e revelado o caminhão em meio a um grande carnaval.
Para a produção destes filmes foram precisos mais de 100 figurantes vestidos de foliões, mestre-sala, porta-bandeira, jogadores, marinheiros etc., todos de verde-amarelo.
Sem falar que o trio elétrico efetivamente foi mandado para a Itália, para acompanhar a seleção brasileira em seus jogos.

Technos mantém vendas e segura a sua equipe

A Technos Relógios comunicou esta semana a seus funcionários que as metas de vendas deste ano vêm sendo seguidamente alcançadas, mesmo após o lançamento do Plano Brasil Novo. Por esta razão, a empresa tranquilizou a sua equipe, adiantando que não pretende realizar qualquer redução de pessoal ou de ritmo de produção, tanto nas duas fábricas de Manaus como nos 12 escritórios que a empresa mantém em todo o Brasil.
Mário Goettems, presidente da Technos, lembrou ainda que a empresa está bastante capitalizada, tendo fechado o balanço de 1989, com um lucro líquido de US$ 12 milhões, um valor 130,5% superior ao de 1988. O faturamento obteve um crescimento real de 57,2%, consolidando a Technos como a líder de vendas de relógios no mercado brasileiro.