Foi um desastre para a Prefeitura do Rio a decisão de não ter renovado os contratos com suas agências de publicidade Cálix, E3 e Nacional no início da gestão de Eduardo Paes.
Recusando-se a manter as agências escolhidas por Marcelo Crivella e apostando em uma nova concorrência que não conseguiu ser finalizada até hoje, 16 meses depois da posse de Paes, a Prefeitura do Rio ficou impedida de anunciar, como ficou evidente na Prestação de Contas do Poder Executivo enviada para aprovação à Câmara Municipal do Rio, e publicada esta semana no Diário Oficial do Poder Legislativo carioca.
De acordo com o documento, para o exercício de 2021, a Prefeitura do Rio tinha uma verba autorizada incialmente de R$ 16 milhões. Esse número teve que ser reajustado para um valor 95% menor: R$ 874.586,65.
Ainda assim, o que acabou realmente sendo empenhado pela atual administração foram meros R$ 162.653,14.
A Janela tentou contato com a Prefeitura do Rio para confirmar as informações, sem retorno até o fechamento desta matéria. Mas entende-se que, sem contar com agências de publicidade, as únicas autorizadas a comprar mídia, Eduardo Paes ficou restrito a publicações legais. E às postagens que sua competente equipe digital botou no ar nas redes sociais.
E a nova concorrência, agora vai?
Na segunda-feira, 25/04, está marcada a entrega da nova concorrência da Prefeitura do Rio para agências de publicidade, com o número 01/2022.
A disputa novamente está enfrentando um processo na Justiça movido pelo vereador Pedro Duarte (Novo-RJ), que quer sua suspensão. A demanda, no entanto, não teve qualquer decisão do judiciário até o momento.
Considerando que teremos nos próximos dias uma sequência de feriados e pontos facultativos, a aposta, dentro da Prefeitura, é que não haja impedimentos legais a que, na manhã da segunda-feira, as agências possam levar suas propostas à sede do município.
A Janela continuará cobrindo o assunto.
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